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Implantação de sistema de energia solar em condomínios: É viável?

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Hoje é possível instalar placas fotovoltaicas em seu condomínio e produzir energia solar que será abatida da conta de luz. E isso pode até gerar lucro.

Desde 1º de março de 2016, a partir da Resolução Normativa ANEEL 687/2015, todos os empreendimentos com diversas unidades consumidoras, como os condomínios, passaram a ter o apoio da agência nacional, para geração de sua própria energia. A partir daí se tornou praticável instalar placas solares para diminuir consideravelmente os gastos do fim do mês.

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Um dos nossos clientes que é moradora de um condomínio localizado em Salvador-BA, não perdeu tempo e investiu em microgeração fotovoltaica, obtendo grandes reduções na conta de luz por meio de uma fonte de energia limpa e renovável.

O sistema de microgeração (On-Grid) possui 18 painéis fotovoltaicos, gerando uma economia anual aproximadamente de R$9.000,00 para o primeiro ano de funcionamento do sistema, a cliente pretende compartilhar os créditos gerados pelo seu sistema com uma outra unidade consumidora de energia, e conseguirá obter um retorno sobre o seu investimento estimados em 3 anos, tornando a sua residência auto eficiente e sustentável.

Assim, vemos que o caso de nossa cliente, assim como o de vários outros consumidores espalhados pelo Brasil, combinam as razões matemáticas solares perfeitas para quem quer gerar a própria energia:

  • Instalação em local com boa irradiação solar, dentro da média do Brasil;
  • Custo do sistema solar, com mão de obra inclusa, acessível;
  • Alta tarifa de energia;
  • Alto consumo elétrico.

Faça as contas você mesmo e conheça as razões que levaram mais de 29 mil consumidores residenciais a apostarem na geração solar fotovoltaica.

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“Mais caro do que um sistema solar, é você continuar pagando para sempre sua conta de energia a distribuidora de energia”.

J.Cavalcante, Cliente ECOPLANET Energy

Little Sun leva energia solar para famílias da África

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Divulgação/Merklit Mersha

Divulgação/Merklit Mersha

Difícil conceber que em pleno século 21, quando muitos de nós não conseguimos mais imaginar nossas vidas longe de tablets, smartphones ou redes sociais, cerca de 1,2 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à eletricidade no mundo.

A maior parte delas vive na África, mas sabemos que aqui mesmo no Brasil ainda há muita gente, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, sem energia.

Em muitos destes lugares, a única maneira de ter luz em casa é usando lampiões de querosene.

Todavia, além de ser caro e inflamável, ele é extremamente tóxico. Respirar o ar de uma noite iluminada com lampião de querosene é equivalente a fumar dois maços de cigarro.

Divulgação/Edwin Sithole

Divulgação/Edwin Sithole

E pensar que muitas crianças o usam diariamente para poder, por exemplo, fazer a lição de casa.

Para dar fim a esta situação e levar luz a quem precisa, o artista Olafur Eliasson e o engenheiro Frederik Ottesen criaram a linda flor amarela que você ve nas fotos: a Little Sun. A pequena lâmpada LED portátil, recarregável com energia solar, foi criada para ser uma fonte limpa, confiável e de baixo custo para comunidades pobres e sem acesso à eletricidade.

“A luz é para todos – ela determina o que fazemos e como o fazemos”, afirma Olafur. Mas este não é um projeto filantrópico. A Little Sun não é doada. E esta é justamente a parte mais bacana da iniciativa.Explico. Este é um negócio social. Ele visa a geração de renda através da criação de novos empregos e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Atualmente a lâmpada solar é comercializada em pontos de venda na Europa e Estados Unidos.Nestas regiões, onde há fácil acesso à eletricidade, a Little Sun é vendida por preços mais caros (custa 22 euros na Europa).Todavia, a empresa faz parceria com estes revendedores para que tenham uma margem de lucro mínima.O dinheiro restante é usado na abertura de pequenas lojas na África, onde comerciantes locais vendem a lâmpada por um custo bem mais acessível.

Com este investimento social, a Little Sun gera renda, ao mesmo tempo em que leva eletricidade para mais famílias. A cada 5 horas de recarga solar, a lâmpada fornece luz leve suficiente para 10 horas ou forte para durar por 4 horas.A Little Sun já é distribuída em oito países do continente africano: Etiópia, Uganda, Quênia, Burundi, Senegal, África do Sul, Nigéria e Zimbabue.

Divulgação/Living Goods

Divulgação/Living Goods

O impacto social é enorme. Confira o resultado os números até agosto de 2014:

- 85 mil lâmpadas vendidas nos países sem acesso à energia;
- 290 mil pessoas beneficiadas;
- 200 comerciantes aderiram ao projeto;
- 4.200 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas;
- US$ 1.520 bilhão foi economizado com a redução de despesas com energia off-grid nestas famílias.

No começo deste ano, o projeto social recebeu um importante e valioso apoio.

A organização Bloomberg Philanthropies, do ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, fez um investimento de US$ 5 milhões na iniciativa.

Little Sun é uma solução sustentável, que promove o desenvolvimento social. A linda flor amarela que Frederik Ottesen e Olafur Eliasson conceberam quer fazer muito mais do que simplesmente iluminar.

Ela quer erradicar a pobreza e garantir saúde, educação, equidade de gêneros e sustentabilidade para todos.

Fonte: Exame.com

Estudo revela que Brasil é atrasado em geração de energia alternativa

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USINA HIDRÉLETRICA DE MAUÁ. Exploração dos fartos recursos hídricos acabou levando o País à acomodação, mostra estudo

USINA HIDRÉLETRICA DE MAUÁ.
Exploração dos fartos recursos hídricos acabou levando o País à acomodação, mostra estudo

Estudo sobre sustentabilidade e economia verde, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Febraban, aponta que o Brasil, que até pouco tempo estava à frente na defesa da produção de energia de fontes renováveis, está perto de sujar sua matriz energética. Segundo os estudos, os motivos da mudança de prioridade estão relacionados com a descoberta e exploração das reservas de petróleo no pré-sal, o excesso de acomodação com as usinas hidrelétricas  e  também aspectos tecnológicos e econômicos.

A análise compara os investimentos globais nas Novas Energias (NEs) agendados para 2014. Os investimentos somam US$ 214 bilhões em todo o mundo, e a participação brasileira é de US$ 3,1 bilhões, 1,4% do total. Na comparação com outros emergentes, como China (com US$ 56,3 bilhões – 26%) e Índia (com US$ 6,1 bilhões – 2,8%), o Brasil fica bem atrás.

Os autores do estudo apontam que, mesmo as fontes renováveis sendo predominantes na matriz energética, com 79,3% da eletricidade consumida (sendo 70,6% de origem hidráulica), esse percentual foi maior em anos como 2011 (88,9%) e em 2012(84,3%).

voo-atrasadoSegundo a pesquisa, “Num contexto mundial, em que uma prioridade estratégica visando ao desenvolvimento sustentável e ao longo prazo é priorizar o uso de energias renováveis, o Brasil caminha no sentido oposto, no que tange à composição de sua matriz”. Para Aron Belinky, um dos autores da pesquisa, o grande volume de hidrelétricas construídas no país, no passado, ajuda nessa acomodação. Ele cita perda de oportunidade em relação a etanol e biocombustíveis. O estudo diz ainda que “o segmento de energias renováveis é um dos que mais têm crescido no mundo em termos de investimentos, enquanto no Brasil praticamente nada tem ocorrido”.

O secretário do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, reconheceu que a participação do Brasil no total de investimentos mundiais é pequena. Mas destacou que existe um ambicioso plano decenal para o período 2013-2023. “Vamos acrescentar 77 mil megawatts aos 127 mil existentes”, ele afirmou, e disse ainda que a projeção de aumento da produção de etanol, até 2023, é de 5,5% ao ano, e o de biodiesel, de 6,4%.

Inclusão na matriz energética acelerará crescimento de produção fotovoltaicas

Maior usina de produção com uso do sol foi instalada pela Tractebel e 12 parceiros em Tubarão, Santa Catarina. PLINIO BORDIN/DIVULGAÇÃO/JC

Maior usina de produção com uso do sol foi instalada pela Tractebel e 12 parceiros
em Tubarão, Santa Catarina. PLINIO BORDIN/DIVULGAÇÃO/JC

Às margens da BR-101, em uma área de 100 mil m2, que já foi usada para armazenar resíduos de carvão, está a maior usina solar do Brasil. Ela foi desenvolvida pela geradora de energia Tractebel, em parceria com 12 empresas, na cidade de Tubarão (SC) e tem uma capacidade instalada de 3 MW – o suficiente para abastecer 2,5 mil residências.

Essa usina entrou em operação em agosto e dá duas mensagens sobre o mercado de energia solar no País: se essa é a maior, significa que o Brasil ainda está engatinhando. A capacidade do maior complexo do mundo, localizado na Califórnia (EUA), é 100 vezes superior à da usina catarinense. Mas, embora ainda seja um projeto pequeno, ela dá um  sinal de que algo começou a mudar.

LastInRace

O Brasil precisa recuperar o tempo perdido

O que mais tem sido dito no setor nos últimos meses é que “chegou a hora” da energia solar no Brasil. A frase é repetida por investidores, fabricantes de equipamentos, geradoras de energia, e foi mencionada mais uma vez, há duas semanas, pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho. A crise que reduziu investimentos na Europa e nos EUA nos últimos anos e os preços recordes da energia no País contribuíram com esse clima de “agora vai” e fizeram com que grandes empresas, de fora e daqui, começassem a olhar esse mercado com outros olhos.

Fonte: Jornal do Comércio