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NA ALEMANHA, VILA SOLAR GERA MAIS ENERGIA QUE CONSOME

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Alemanha se tornou líder em energia solar per capita

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Projeto Energiewende, Alemanha

O País é visto como um exemplo nas políticas de incentivos eficientes para o uso da energia renovável, promovendo assim resultados essenciais para o desenvolvimento da energia solar no País e no mundo. Atualmente a população alemã encara diversos desafios para abandonar o carvão e as usinas nucleares, algo que tem ajudado a superar esse processo está sendo o uso da energia solar.

Desde o ano 2000 o governo oferece um auxílio para quem instala as placas solares. O habitante que faz isso gera sua própria eletricidade e vende o excedente para os vizinhos. Esse método faz parte de um projeto chamado Energiewende, que em português significa guinada da energia.  Essa ação do governo é um investimento para reduzir as emissões de gases prejudiciais ao planeta. O projeto ajudou o País a aumentar mais de 300 vezes sua geração de energia solar nos últimos 11 anos e a se tornar líder global.

Atualmente o País detém 13,4% das placas fotovoltaicas em operação no mundo totalizando 41.2GWp. No dia 08 de maio deste ano, a Alemanha bateu um recorde e produziu 95% da sua demanda de energia partir de fontes renováveis. Um grande feito para um dos países mais desenvolvidos e industrializados do mundo.

A Energiewende também pretende desligar reatores nucleares que somam 22 mil megawatts de energia. A ideia do projeto é fechar as usinas mais antigas e com menos vida útil. Algumas empresas optaram por se atualizar no mercado investindo em diferentes fontes de energia. E em outros casos, as empresas decidiram fechar as portas.

A Alemanha tem forte intenção de realizar uma profunda transformação em suas fontes de energia, investindo e incentivando a população a migrarem para energias renováveis, excluindo de vez as fontes fósseis. O governo alemão escolheu abandonar a energia nuclear depois do acidente no reator nuclear de Fukushima, em 2011, no Japão.

Fonte: Portal Solar

 

SUPERMERCADO EM GOIÂNIA INAUGURA MAIOR USINA SOLAR DO BRASIL

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Cobertura da loja Assaí Atacadista na cidade ganha mais de 2.800 placas em sua usina fotovoltaica.

A usina solar foi instalada em uma área de aproximadamente 8 mil m² – Foto: Divulgação/Grupo GPA

A cidade de Goiânia, capital do Estado de Goiás, recebeu, em junho, a maior usina de energia solar em região urbana do País. A planta fotovoltaica foi instalada sobre a cobertura da nova loja do Assaí Atacadista na cidade.

Foi instalado mais de 2.800 placas em uma área de aproximadamente 8 mil m², que gerarão, em um ano, aproximadamente 1.500 MWh. A usina será responsável pela geração de 40% do consumo de energia elétrica da loja, o equivalente ao que é consumido pelo sistema de ar-condicionado e iluminação de toda a unidade. O Assaí se beneficiará de uma energia limpa e segura durante 25 anos, usufruindo de um desconto mensal real na conta de energia.

Foi instalado em menos de 60 dias. Para a instalação de usinas como esta, são levados em consideração fatores como tarifas das concessionárias de energia elétrica locais e irradiação solar – neste caso, os dados são analisados em um período histórico de aproximadamente 20 anos, para que seja identificado um padrão da intensidade de raios solares que justifique a instalação de uma planta nesses moldes.

O Assaí também já vem implementando em suas novas lojas um método construtivo que leva em consideração ganhos para o meio ambiente, visando aprimorar sua eficiência energética, e a instalação da planta fotovoltaica enfatiza essa vertente da rede. “A partir dessa instalação, o Assaí avança na geração fotovoltaica em grande escala, com o objetivo de contribuir para uma operação cada vez mais sustentável”, analisa Belmiro Gomes, Presidente do Assaí Atacadista. “A nossa ideia é que, com a expertise da desenvolvedora da usina, este projeto se estenda para outras lojas da rede, acompanhando nosso projeto de expansão no Brasil. Nossa expectativa é que todas as lojas orgânicas a serem construídas este ano tenham o projeto da usina instalado – ou o suporte para tal. Queremos criar o conceito de ‘atacado do futuro’, com uma operação cada vez mais sustentável, além, claro, de manter a característica principal de ser um modelo de operação de baixo custo e com preços competitivos”, comenta.

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Foto: Divulgação/Grupo GPA

Ao longo de 25 anos de operação, a loja evitará a emissão de quase 3 mil toneladas de CO2, o equivalente a quase 18 mil árvores plantadas e uma economia de R$ 2,6 milhões.

Com a energia gerada pela usina instalada na loja de Goiânia em um ano, é possível carregar 359 mil celulares, durante um ano; suprir o consumo de energia de 757 residências em um ano; manter 5.300 televisões ligadas por cinco horas todos os dias do ano ou suprir o consumo de todas as linhas do Metrô de São Paulo por um dia.

Esta é a segunda usina instalada em uma loja do Assaí – a primeira foi inaugurada em janeiro deste ano, na unidade da rede em Várzea Grande, no Estado do Mato Grosso, com uma área de aproximadamente 2 mil m² no telhado do estacionamento e uma potência instalada das 1.140 placas e de mais de 300 kWp, que produz entre 11% e 15% do consumo total de energia desta loja.

Foi instalado um projeto piloto em uma loja do Minuto Pão de Açúcar (formato de loja de vizinhança do GPA), em Campinas, no interior de São Paulo, em uma área de aproximadamente 53 m² no telhado da loja e uma potência instalada de 8 kWp. Ao longo de 25 anos de operação a loja evitará a emissão 21 ton de CO2, o equivalente a 295 árvores que teriam sido plantadas.

Fonte: Ciclovivo

Conheça brasileiros que produzem a energia que consomem

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No Brasil, a geração de eletricidade sempre foi uma atividade exclusiva de governo ou de empresas. Agora, essa realidade começa a mudar e o cidadão que produzir energia pode ganhar um bom desconto na conta de luz.

o cidadão pode produzir sua propria energia e ganhar um bom desconto na conta de luz.

o cidadão pode produzir sua propria energia e ganhar um bom desconto na conta de luz.

Utilizações da energia solar na cidade e no campo

Fotos produzidas por Terceiros

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A geração de eletricidade através da utilização da energia solar é uma forma limpa e ecologicamente correta, pois não agride o meio ambiente. Além disso, é uma alternativa de baixo custo, que apresenta muitas vantagens, tanto para a utilização nas cidades quanto no campo.

Em áreas rurais, fazendas, casas de campo, sítios ou chácaras, muitas vezes, não há disponibilidade de eletricidade da rede pública, fazendo com que a geração de energia na propriedade seja vital. Mesmo que haja disponibilidade, a utilização da energia solar pode representar uma sensível redução de custos.

Existem muitas formas possíveis para a utilização ou captação da energia solar, mas, de forma geral, são sempre utilizados painéis solares, que são placas que absorvem a energia do sol, transformando-a em energia elétrica. Trata-se de um conjunto de equipamentos composto pelas placas fotovoltaicas, baterias, transformadores, etc.

Existem, ainda, painéis solares mais simples, que transformam a energia solar em calor, normalmente utilizados para o aquecimento de água. Para tal, podem ser utilizadas placas adquiridas em lojas e empresas especializadas ou, ainda, soluções domésticas, como um aquecedor solar simples para água. Este tipo de aquecedor nada mais é do que uma grande mangueira, preta, enrolada de forma espiral em uma armação, transformando-a em uma grande serpentina. Uma vez exposta ao sol, toda a água que passar pela serpentina será aquecida. Se desejarmos água “muito quente”, basta montar várias serpentinas, ligadas em série.

No mundo inteiro, essa forma de geração de energia vem sendo difundida cada vez mais, principalmente em regiões cuja incidência de sol predomine no decorrer do ano. Devemos ressaltar que a utilização da energia solar não se restringe apenas a dias e regiões ensolaradas, pois a produção de um dia de sol pode ser armazenada em baterias, que continuam abastecendo a propriedade à noite e em dias de pouco sol.

Um dos grandes atrativos da produção de eletricidade através da energia solar é a durabilidade do conjunto de equipamentos utilizados, que chega a mais de 25 anos de uso ininterrupto, sem necessidade de manutenção.

Nas cidades, o sistema de aproveitamento da energia solar mais utilizado é para o aquecimento de água em residências. Isso acontece principalmente devido ao alto consumo de eletricidade dos chuveiros elétricos e de sistemas de aquecimento de água em tambores ou boilers, que utilizam grandes resistências elétricas e fazem com que as contas de eletricidade sejam bastante elevadas. Com a utilização do sistema solar, a conta de luz passa a ser bem menor, pois todo o consumo será apenas da iluminação doméstica e dos eletro-eletrônicos (TV, geladeira, máquina de lavar, etc.).

No campo e na agroindústria, a geração de eletricidade através da energia do sol, além de reduzir custos e não agredir o meio ambiente, pode ser utilizada em muitas atividades, como na produção avícola, piscicultura, bovinocultura de corte e leite, criação de cavalos, avestruzes, em mini-indústrias, em sistemas de hidroponia, irrigação e em todas as dependências da propriedade, como galpões, residências, etc.

Fonte: Redação Ruralnews

Crescem emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2013, aponta SEEG

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As emissões de gases de efeito estufa aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012

desmatamento-amazonia-quintuplicaAs emissões de gases de efeito estufa (GEE) aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012, segundo cálculos feitos pelo Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Os dados foram apresentados na quarta-feira (19 de novembro), em São Paulo, pelo Observatório do Clima.

O relatório apontou que houve aumento da liberação de GEE na atmosfera por todos os setores analisados:energia, agropecuária, indústria, resíduos e uso da terra (mudanças no uso do solo, calagem e queima de resíduos florestais). O estudo constatou que foi emitido 1,57 gigatoneladas de gases de efeito estufa no país no ano passado. Em 2012, esse número tinha sido de 1,46 gigatoneladas. “O Brasil está hoje entre os dez maiores emissores do planeta”, afirmou Tasso de Azevedo, coordenador técnico do SEEG e curador do Blog do Clima.

Para ele, a pior notícia é que não houve redução em nenhuma área. “Estamos acelerando as emissões”, disse. De acordo com o relatório, em 2013 o uso da terra respondeu por 34,6% das emissões, seguido por energia 30,2%, agropecuária 26,6%, indústria 5,5% e resíduos 3,1%. O segmento energético é um dos que chama mais atenção, pois dobrou o volume de emissões. Em 2012, ele representava 14% do total analisado. “A energia já ultrapassou a agropecuária”, alertou Tasso.

Outro fator preocupante é o crescimento do desmatamento na Amazônia e no Cerrado no ano passado. A derrubada e queima de florestas e vegetação estão entre os maiores responsáveis pela emissão de CO2no planeta. O estado do Pará aparece no topo da lista quando se trata de emissões por desmatamento. Já na questão de resíduos, São Paulo é líder. Os estados campeões na emissão de GEE no setor agropecuário são Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Quando levado em conta o período entre 2010 a 2013, o documento do Observatório do Clima revela que a agropecuária é a atividade que mais emite GEE no Brasil. Na segunda posição, aparece o setor de transportes.

“O Brasil aumentou a intensidade de carbono na economia”, disse Tasso de Azevedo. “Estamos muito – muito longe – de uma economia de baixo carbono. Hoje a emissão per capita da população brasileira é praticamente a mesma da média global. A projeção atualizada do SEEG, caso se mantenha o atual ritmo de emissões, é que em 2020 o país libere 2,2 gigatoneladas de GEE na atmosfera. O número é muito superior ao necessário para tentar reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Para realizar seus cálculos, o SEEG utiliza informações coletadas por diversas entidades parceiras, como Imazon, Imaflora, ICLEI e IEM. Os números podem apresentar pequenas variações, já que alguns estados utilizam metodologias diferentes para contabilizar suas emissões.

O objetivo do Observatório do Clima ao divulgar a estimativa das emissões brasileiras é ampliar a capacidade da sociedade civil em compreender a questão das emissões de GEE e auxiliar na formação de políticas públicas de adaptação e mitigação para as mudanças climáticas. O relatório completo do SEEG pode ser acesso aqui.

Fonte: Suzana Camargo, do Blog do Clima – Planeta Sustentável