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A ENERGIA SOLAR NO BRASIL E SEUS BENEFÍCIOS

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Porque gerando sua própria energia é bom negócio?

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Privilegiado pela alta incidência de raios solares em seu território e pelas reservas de quartzo para produção de silício grau solar, utilizado na fabricação de células solares, o Brasil tem condições de figurar em situação bastante confortável quanto à geração energética até a metade deste século.

Esta enorme atratividade do Brasil para investimento solar faz com que nosso país tenha potencial para se consolidar como uma das principais lideranças no setor de energia solar, alternativa de baixo impacto ambiental que deverá gerar milhões de empregos nos próximos anos.

Dados da segunda edição de “O Setor Elétrico Brasileiro e a Sustentabilidade”, levantamento feito por ONGs que acompanham o setor, o Brasil tem capacidade solar para atender 10% da sua demanda atual de luz capacitando menos de 5% da área urbanizada do país.

“A tendência no futuro é que a energia solar se torne a principal fonte no mundo inteiro. Em segundo lugar, cito as ‘fontes regionais’, ou seja, as que serão produzidas em cada região, mas que não precisam ser sempre as mesmas – o Brasil tem o Etanol da cana de açúcar, por exemplo.”, destaca Roger Duncan, professor da Universidade do Texas em Austin, nos Estados Unidos.

O uso de energia solar oferece inúmeros benefícios ambientais, especificamente em termos de sua capacidade de renovação e a redução das emissões de gases de efeito estufa e também benefícios econômicos para aqueles que optam por instalá-los.

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Benefícios Econômicos

  • Aquecimento solar não necessita nenhum combustível, somente em dias chuvosos e nublados o sistema necessitará de um auxiliar elétrico e/ou a gás;
  • O período de recuperação do investimento em aquecimento solar pode ser muito curto dependendo da quantia de água quente utilizada no projeto;
  • Depois que o investimento inicial foi recuperado, a energia solar é praticamente gratuita e a economia se estenderá por tantos anos quanto o sistema estiver ativo.

Benefícios Ambientais

  • Aquecimento solar é energia limpa, renovável (diferentemente de gás, óleo e carvão) e sustentável, ajudando a proteger o nosso meio ambiente;
  • Os sistemas de aquecimento solar não poluem o ar, uma vez que, não lançam dióxido de carbono, o óxido de nitrogênio ou o mercúrio na atmosfera, como outras formas de energia fazem. Assim, esses sistemas não contribuem para aquecimento global, chuva ácida ou mistura de neblina e fumaça;
  • O sistema aquece a água no próprio local onde será usada.

Benefícios de Manutenção

  • Sistemas de aquecimento solar necessitam de pouca manutenção e sob condições normais tem longa vida útil, durante anos e mesmo décadas;
  • O funcionamento é silencioso, sem movimento e sem odores;
  • Os sistemas de aquecimento solar podem ser expandidos, acrescentando-se mais coletores e fazendo ajustes nas instalações conforme novas necessidades.

Além dos benefícios já citados, há relevantes ganhos, como a redução dos gastos na conta de luz em famílias de baixa renda, a descentralização na geração de energia, entre outros, em que sistemas caseiros não concorrem com equipamentos industrializados.

E, lembrando que tão importante quanto à instalação de sistemas de aquecimento solar, o importante é economizar em várias frentes, da iluminação da casa sem desperdício, a economia no uso de aparelhos elétricos, até na própria reflexão sobre o consumo anual, questionando gastos desnecessários.

A ciência, juntamente à tecnologia, emerge como grandes protagonistas no desenvolvimento de novos métodos de se obter energia evitando gastos e a degradação do meio ambiente. A energia gerada pelo sol, que é inesgotável em escala de tempo, surge como uma das principais fontes de luz e calor para diminuir tal problema, sendo talvez uma das alternativas energéticas mais promissoras atualmente e uma luz ao fim do túnel desta dependência excessiva dos combustíveis fósseis.

Este tipo de sistema tem conhecido nos últimos tempos uma significativa redução de preço, a par do aumento das suas características de rendimento e confiabilidade. O grande desafio atual é definir as políticas que potencializarão a desejada penetração da energia elétrica fotovoltaica com um custo social aceitável e com um rendimento mais proveitoso.

Fonte: autosustentavel.com

Novas regras estimulam geração de energia pelos consumidores

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Uma das novidades é possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios

Resolução Normativa nº 687/2015, se tornou mais atrativas medidas que produzam energia, como instalação de painéis solares fotovoltaicos, foram aprovadas pela diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na prática, a agência criou o Sistema de Compensação de Energia Elétrica, por meio de aprimoramentos na Resolução Normativa nº 482/2012.

Além dos painéis solares fotovoltaicos, as medidas estimulam o uso de microturbinas eólicas para gerar sua própria energia, por meio da troca de energia com a distribuidora local com objetivo de reduzir o valor da fatura de energia elétrica.

A Aneel prevê que até 2024 cerca de 1,2 milhão de unidades consumidoras passem a produzir sua própria energia, totalizando 4,5 gigawatts (GW) de potência instalada.

Sobre a resolução

A modernização da resolução se insere nas medidas coordenadas pelo Governo Federal para que cada vez mais brasileiros gerem sua energia. Além da alteração da resolução, o Ministério de Minas e Energia (MME) também estimulou a mudança na tributação da energia produzida.

Segundo as novas regras da resolução, que começam a valer a partir de 1º de março de 2016, será permitido o uso de qualquer fonte renovável para a micro e mini geração distribuída, enquadrando nesse conceito central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW). Já a minigeração distribuída será aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica).

Um convênio levado ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e já firmado pelos Estados de São Paulo, Goiás e Pernambuco prevê que o consumidor não pagará o tributo estadual (ICMS) sobre a energia que ele próprio gerar, mas apenas sobre o excedente que consumir da rede de distribuidoras. Por exemplo, uma família que consome 200 kWh ao mês e que produza 120 kWh, recolherá ICMS apenas sobre 80 kWh.

De acordo com a resolução, quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. De acordo com as novas regras, o prazo de validade dos créditos passou de 36 para 60 meses, sendo que eles podem também ser usados para abater o consumo de unidades consumidoras do mesmo titular situadas em outro local, desde que na área de atendimento de uma mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.

Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

A Aneel criou ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem uma micro ou minigeração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados.

Com relação aos procedimentos necessários para se conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, a Aneel estabeleceu regras que simplificam o processo: foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor.

O prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. Adicionalmente, a partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.

Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério de Minas e Energia

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Energia solar e eólica vão ‘eclipsar’ hidrelétricas no Brasil

ThinkStock - Exame.com

Energias renováveis  solar, eólica e biomassa vão atrair US$ 237 bilhões nos próximos 25 anos, prevê relatório.

ThinkStock - Exame.com

ThinkStock – Exame.com

A dependência brasileira na hidroeletricidade tem data para terminar. Dentro de 25 anos, a presença das fontes eólica e solar na matriz energética nacional deve superar a das hidrelétricas.

O prognóstico é do novo relatório “New Energy Outlook 2016“, produzido pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF), que prevê uma significativa diversificação tecnológica nos próximos anos.

Segundo o estudo, a energia hidrelétrica terá sua importância diminuída, representando 29% da capacidade total da matriz em 2040, ao passo que, somadas, solar e eólica responderão por 43%.

“Essas fontes renováveis, incluindo bioenergia, vão atrair 237 bilhões de dólares nos próximos 25 anos. Já as hidrelétricas devem atrair 27 bilhões de dólares, considerando os projetos já planejados”, diz a EXAME.com Lilian Alves, analista da BNEF.

Segundo a analista, atualmente, as regiões onde ainda é possível expandir a hidroeletricidade são de difícil acesso e implicam custos maiores de transmissão. “Além disso, a crise no setor energético nos últimos anos, agravada pela seca de 2014 e 2015, tornaram urgente a diversificação da matriz energética”, ressalta.

No cenário global, o estudo prevê que dentro de duas décadas, as energias renováveis ultrapassarão fontes fósseis como o carvão e gás natural na geração de energia, pavimentando o caminho para uma nova era de geração mais limpa e de menor impacto ambiental.

Confira a seguir as principais mudanças que prometem sacudir o tabuleiro energético brasileiro, conforme o relatório da BNEF:

1. Vem aí uma revolução solar em pequena escala

Gerar energia em casa a partir do sol, injetar na rede pública e ganhar créditos na conta de luz é possível no Brasil desde 2012, através da resolução 482 da Aneel. Com as seguidas altas na conta de luz e um sistema elétrico que dá sinais de exaustão, a microgeração residencial de energia solar fotovoltaica deve se tornar uma opção mais atrativa.

Entre 2020 e 2040, a BNEF espera que 96 gigawatt (GW) de pequenos sistemas solares serão implantados no país. Isso representa 9,5 milhões de residências. “Hoje, temos pouco mais de 2 mil instalações solares. Imaginamos que certos entraves que ainda existem vão ser resolvidos, como os custos de financiamento, ainda altos, e questões de regulação”, diz Lilian.

2. Apesar da crise econômica, demanda por energia vai subir

Apesar da atual crise econômica no Brasil, a BNEF espera que a média de demanda de energia crescerá no nível de 2% ao longo dos próximos 25 anos. Para atender esse consumo, o estudo prevê que a matriz energética do país subirá de 149 GW, instalados em 2015, para 406GW em 2040.

3. Um mix mais diverso e resiliente

Em 2015, os 95 GW de hidro representaram 64% do total da capacidade instalada. O estudo prevê que este valor subirá para 117GW, mas representará apenas 29% da capacidade total da grid. Eólica vai saltar para 12% (dos 5% atuais) e a solar distribuída e de larga escala (projetos acima de 14 MW) vai ser 31%.

Fonte: EXAME.com (Economia)

Vantagens da microgeração ainda são desconhecidas pelos brasileiros

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Você sabe que o uso de fontes alternativas de energia são ainda desconhecidas pela população brasileira?

O uso de fontes renováveis já é uma realidade do sistema elétrico do Brasil, porém, muitos brasileiros ainda desconhecem as vantagens da mini e microgeração de eletricidade através da energia eólica ou solar.
Convencer o consumidor residencial e comercial que vale a pena investir na produção de energia limpa, mesmo que o consumo mensal não seja elevado, já consta como um grande desafio.

Devido ao grande potencial do nosso país de produzir energia limpa, o retorno do valor investido em painéis solares e geradores eólicos chega em até oito anos. Esse retorno está associado basicamente à disponibilidade do recurso natural, ao tipo de solução (solar, eólica ou mista), e ao custo do financiamento para o investimento em um equipamento que dura de 20 a 25 anos.

microgeração-energia-brasilAtualmente o cliente residencial ou comercial de energia de baixa tensão paga à concessionária R$ 0,61 KWh, em média. E com uma solução eólica ou solar, o Quilowatt (KWh) pode chegar a R$ 0,29. Além das vantagens financeiras, empresas que investem em energia limpa, por exemplo, podem estacar o fato de utilizar soluções limpas, agregando valor à marca da empresa, que associa sua imagem à sustentabilidade.

Lembrando que a expectativa do setor é que com aprimoramento da Resolução Normativa nº 482/2012, na forma da Resolução Normativa nº 687/2015 que se tratam das regras destinadas para a instalação de geração distribuída, aconteça um aumento da geração própria no País. Uma das vantagens para o consumidor é que além de produzir energia elétrica, ele possa obter descontos em sua conta de energia ou até zerá o consumo, por meio da compensação de produção excedente.

Fonte: Energia Nordeste Por Caroline.

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BRASILEIROS ZERAM CONSUMO NA CONTA DE ENERGIA APÓS INSTALAR ENERGIA SOLAR

Brasileiros zeram conta de energia após instalar sistema de energia solar

Casa do engenheiro tem energia fotovoltaica para ligar chuveiro, televisão, geladeira e ar condicionado.

Brasileiros zeram conta de energia após instalar sistema de energia solar

Uso de placas fotovoltaicas em sistemas – Conectados a rede – “On-Grid” ou Isolados – “Off-Grid”, ajudam a abastecer a energia consumida na casa.

O Brasil tem, hoje, quatro vezes mais condições de produzir energia solar do que a Alemanha, referência mundial em investimentos neste tipo de alternativa.
E ao que parece os brasileiros têm se dado conta desse alto potencial, já que passaram a investir mais em energias renováveis e soluções para conter o impacto ambiental – e o aumento da conta de luz.

É o caso do engenheiro elétrico Marcelo Morais, que instalou em sua própria casa, na cidade de Artur Nogueira, em SP, um sistema com capacidade de usar a radiação solar para alimentar toda a energia consumida no local.

A ideia surgiu após uma experiência na faculdade. Ao ver o potencial do projeto, o engenheiro adquiriu patente de um equipamento móvel capaz de gerar energia onde estiver, desde que haja luz solar.

Há sete anos, a família utiliza o off grid, um sistema que funciona de forma isolada, acumulando energia a partir de baterias recarregáveis e distribuindo conforme a demanda. Ou seja, há um painel solar e um sistema entre o painel e a bateria que faz o controle de carga. Durante o dia, quando estiver usando a energia, o excedente é armazenado em baterias e a noite pode-se utilizar a carga acumulada.

Além disso, com o aumento da tecnologia, atualmente os painéis fotovoltaicos contam com funções mais complexas e concentram não apenas temperatura, mas um sistema de energia capaz de abastecer completamente uma residência.

Dessa forma, a casa do engenheiro tem energia térmica para o chuveiro, para a pia da cozinha e lavanderia, mas também tem o sistema elétrico, que fornece energia para todos os equipamentos, como ar condicionado, televisão e geladeira. Apesar do uso constante, Morais ainda vende para a Elektro em torno de metade do que arrecada.

Brasil ainda precisa melhorar e investir

Para o engenheiro, um dos grandes motivos para o aumento na conta de energia, que subiu 17% no último mês, é a falta de estratégias capazes de reduzir gastos com combustíveis de altos preços utilizados em usinas. Além disso, os problemas ficaram mais evidentes com a seca que atinge todo o país. Ele afirma que o Brasil é um país com uma matriz energética de hidrelétrica, se não tem água, não tem energia.

Dessa forma, o cenário tem se tornado cada vez mais propício ao desenvolvimento de alternativas e a ferramenta considerada mais eficiente para substituir as fontes de energias convencionais são as placas solares fotovoltaicas.

Fonte: Pensamento Verde