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Indústria desenvolve bomba d´água movida a energia solar

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Produto ganha espaço na irrigação de propriedades agrícolas

Uma bomba d’água movida a energia solar promete ajudar a mudar a vida de pequenos agricultores. A inovação, que dispensa fonte de energia elétrica pode representar um avanço significativo para áreas como a do nordeste brasileiro, que sofrem com a falta de recursos hídricos e energéticos.

A tecnologia 100% nacional, que capta através de painéis fotovoltaicos raios solares e os transforma em fonte de energia para o funcionamento das bombas. As bombas ficam submersas em poços, reservatórios e cisternas, funcionando por um sistema de vibração para captação de água e irrigação da terra.  A utilização do equipamento vai além do setor agropecuário, podendo ser utilizado também em parques, praias, condomínios residenciais e comerciais.
O equipamento tem capacidade para bombear 8 mil litros de água por dia, e em dias chuvosos de 500 a 600 litros. O sistema é composto por uma bomba submersa vibratória, um módulo solar e um driver, cujo funcionamento depende exclusivamente da energia solar, atuando, inclusive, em dias nublados.

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Um sistema foi instalado numa fazenda em Ibitiúna, município de Pitangueiras, no estado de São Paulo. O proprietário do estabelecimento, Natalício Nicolete Gonçalves, possui uma propriedade de três alqueires e meio, com diversas plantações de hortaliças, tomate, pepino.“Estávamos buscando alternativas para o funcionamento sustentável das bombas e Como o produto funciona mesmo em dias nublados, não preciso me preocupar com o abastecimento de água e ainda economizo muita energia elétrica. Seria inviável pagar energia para abastecer toda a área”.

Mas o investimento da fazenda não para por aí. Ela está empenhada em buscar novas fontes alternativas para ampliar a aplicação dos sistemas de bombeamento. Para o próximo ano a meta é agregar o sistema híbrido, com funcionamento em conjunto de solar e geradores eólicos para permitir o funcionamento do equipamento 24 horas por dia.

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O sistema de geração de energia fotovoltica tem durabildiade de 25 anos. “O custo pode ser alto no início – o valor do sistema completo de cada bomba é entorno de R$ 3 mil – mas em menos de 5 anos esse investimento é amortizado. O que seria gasto com energia, passa a ser agora receita de caixa para a qualquer usuario.

Saiba mais sobre esta solução, solicitando mais informações de um dos consultores da EcoPlanet Energy.

 

Usina residencial gera energia solar

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Energia é jogada na rede da concessionária de energia (Cemig), que paga se geração for maior que consumo

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Pioneiro. Casa do engenheiro Euler Cruz, no Taquaril, é a primeira com microusina na capital mineira

Belo Horizonte ganhou sua primeira usina de microgeração de energia solar. A unidade foi inaugurada na casa do engenheiro Euler Cruz, no bairro Taquaril, e pode gerar até 3 Kw, o suficiente para abastecer três residências, se funcionar com a capacidade total. A microgeração residencial é permitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) há cerca de um ano. No Estado, já são 16 usinas funcionando e 26 em processo de consulta ou instalação, de acordo com a Cemig.

 

 

A energia gerada pelas microusinas é jogada diretamente na rede da Cemig. A casa onde ela está instalada recebe um medidor especial, que calcula quanto foi gerado e quanto foi consumido. O sistema adotado é o de compensação: no fim do mês, o proprietário recebe um crédito, se tiver geração maior do que o consumo, ou paga a diferença, se consumir mais do que gerou. Antes de ser ligado à rede, o sistema é vistoriado pela Cemig, para verificar se atende às normas técnicas do setor.

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O engenheiro de comercialização da estatal, afirma que a iniciativa é “excelente” do ponto de vista da sustentabilidade, mas ainda não faz diferença na rede da companhia, porque geram um volume irrisório diante do consumo.

“Eu faço o máximo para minha casa ser sustentável e a geração de energia veio complementar isso”, diz Euler Cruz. Ele explica que o prazo de retorno do investimento é de 7 a 9 anos e a vida útil do equipamento chega a 25 anos. “Vou ter energia de graça por pelo menos 15 anos”, afirma.

Os painéis são instalados no telhado da casa e todo o investimento com projeto e equipamentos é feito pelo proprietário. A Cemig arca com os custos de vistoria. É possível também instalar uma microusina em condomínios, para compensar os gastos de energias nas áreas comuns.

Entenda como funciona

  •  A usina gera energia solar. Em média, durante o ano, a usina gera 15% do seu potencial, devido às variações climáticas
  • A energia é jogada na rede da distribuidora (em Minas, a Cemig), e a conta mensal é calculada por compensação: diferença entre geração e consumo da unidade.
  • A energia solar custa cerca de 30% menos do que a energia que vem da rede e pode ser hidráulica ou térmica
  • O retorno do investimento demora 15 anos e a vida útil do equipamento é de 30 anos

 

Para saber mais sobre esta e outras aplicações, entre em contato conosco!

BNDES deve lançar linha de financiamento de longo prazo para solar

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Uma nova linha de financiamento do BNDES mais flexível para iniciativas em uso de energia renovável

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O setor solar aguarda até setembro o lançamento de uma nova linha de financiamento de longo prazo pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com condições mais flexíveis do que as atuais, especialmente no que tange à questão do conteúdo local dos equipamentos. A expectativa é que o crédito já possa ser tomado pelos empreendedores que licitarem seus projetos no Leilão de Energia de Reserva (LER), marcado para 31 de outubro.

De acordo com Rodrigo Lopes Sauaia, diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a questão da redução do percentual de conteúdo local para equipamentos ainda está sendo analisada internamente pelo banco de fomento. A única certeza é que a meta atual, de 60%, não é alcançável. “O nosso papel é dar subsídios à essa discussão, indicando quais áreas da cadeia produtiva teriam mais facilidade de se viabilizar com a flexibilização”, disse, durante o IV Ecoenergy, realizado (16/07), em São Paulo.

Sauaia aponta que o Brasil já possui ‘know-how’ no segmento de cabos e conectores e poderia iniciar a estruturação da cadeia produtiva pelos equipamentos acabados, fazendo a montagem com equipamentos importados até que se consiga fazer toda a produção nacionalmente.

Essa nova linha de crédito deverá atender especificamente os empreendedores, mas o setor pleiteia ainda a criação de um modelo de financiamento para a compra de equipamentos industriais, praticamente inexistente no momento.

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“O BNDES tem uma proposta de conteúdo nacional e queremos internalizar a produção local (de equipamentos de energia solar)”, afirmou Tolmasquim a jornalista em evento do Centro de Pesquisa em Energia Elétrica (Cepel) da Eletrobrás.

Segundo ele, o banco deve anunciar os detalhes em breve da linha de financiamento, que será “mais barata e mais interessante”. Ele não deu detalhes sobre o montante que estará disponível no Fundo Clima para fomentar a expansão solar no país.

Tolmasquim afirmou que a energia solar deverá ser uma realidade no país em breve, assim como ocorreu com a energia eólica.

O LER deverá ajudar nesse processo. Expectativas de mercado apontam de 500MW a 1GW de contratação no certame, o que deverá representar “uma quebra de paradigmas, a virada de mesa para o setor fotovoltaico”, avalia Sauaia, que acredita que o preço-teto deverá ficar na casa dos 250/MWh.

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O sucesso deste primeiro certame, aliado ao cumprimento dos planos de governo, de contratar 3,5GW de solar até 2018, podem dar o sinal necessário para que a indústria se desenvolva. “Uma fábrica de vidro fotovoltaico precisa de uma demanda mínima anual de 500MW para se viabilizar.
Todo país que começa a desenvolver sua cadeia, começa pelo módulo porque requer um volume menor”, explicou.

Fonte: Jornal de Energia

Biblioteca Pública do Rio ganha usina de energia solar

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É o primeiro espaço cultural na América Latina a ser abastecido com este tipo de energia

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Energia solar: com a usina, pretende-se garantir eficiência energética à biblioteca, que desde 2008 passa por obras se tornar mais moderna e sustentável.

Rio de Janeiro – Uma pequena usina geradora de energia solar foi implantada na Biblioteca Pública do Rio, que irá reduzir em 30% a conta de luz. É o primeiro espaço cultural na América Latina a ser abastecido com este tipo de energia.

A usina é composta por 162 placas que absorvem a energia solar, apoiadas em uma estrutura fixada na cobertura da biblioteca, além de seis dispositivos que convertem a energia solar em elétrica para ser usada no sistema interno.

Com a usina, pretende-se garantir eficiência energética à biblioteca, que desde 2008 passa por obras se tornar mais moderna e sustentável. O objetivo é tornar a biblioteca a primeira da América Latina a ganhar o Selo Ouro, a mais alta certificação dada pelo Sistema Leed (sigla em inglês que significa liderança em energia e design ambiental).

Em nota, a Secretaria de Cultura informou que o governo estadual pretende ampliar o programa de bibliotecas sustentáveis. O projeto foi viabilizado pela companhia de energia Ligth, por meio do Programa Rio Capital da Energia, com custo de R$ 585 mil.

Além da usina, outras medidas estão sendo adotadas para transformar a biblioteca em um local sustentável, como instalação de sistemas de reuso de água pluvial, telhado verde e torneiras com fechamento automático.

Para saber mais sobre esta e outras aplicações, entre em contato conosco!

Pousada investe em sustentabilidade para economizar custos

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Pousada do Sol, investe em sustentabilidade para economizar custos e agradar clientela.

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Quem não investir em sustentabilidade no ramo de hospedagem, vai perder mercado. Com a economia gerada, você pode reverter em benefícios para o cliente.

Sustentabilidade gera economia, aumenta o faturamento e agrada a clientela. Esses foram os motivos que levaram a Pousada do Sol  de Aracaju (SE) a trilhar o caminho rumo às práticas sustentáveis. “Os clientes gostam de ver que a pousada está comprometida com a sustentabilidade”, comenta Álvaro Rollemberg Santana,  proprietário  do empreendimento.

Localizada na Praia de Atalaia , a pousada com 25 anos de mercado começou a investir, a partir de 2004, em reformas  e adequações de suas instalações, como reúso de água, aquecimento solar, entre outras, visando a conquista do Selo de Qualidade dos Serviços, instituído pelo Sebrae de Sergipe em parceria com órgãos e instituições estaduais.

A sustentabilidade era um dos requesitos do selo e se tornou o nosso diferencial”, explica Álvaro. O empreendimento se tornou referência para o setor em Sergipe. A Pousada do Sol recebe proprietários de outros empreendimentos para conhecer as adequações e novidades, que não param de surgir.

Quem não investir em sustentabilidade no ramo de hospedagem, vai perder mercado. Com a economia gerada, você pode reverter em benefícios para o cliente”, argumenta Álvaro.  “Estamos sempre preocupados em implementar rotinas que venham contribuir para a sustentabilidade do planeta”, enfatiza.

Redução do consumo de água por meio do reuso do recurso proveniente de pias e banheiros em descargas, adoção do aquecimento solar para chuveiros, instalação de desligadores automáticos nos apartamentos e corredores, diminuição do uso de papel na área administrativa e uso de concregrama nas áreas externas, que diminui a impermeabilização do solo, são algumas das práticas sustentáveis implantadas. Campanha junto aos clientes incentiva a troca das toalhas de banho e rosto somente quando julgarem necessário.

Atualmente a Pousada do Sol emprega 38 funcionários, conta com 64 apartamentos e ocupa área de 6,4 mil m².  Até o final do ano, o número de apartamento deve saltar para 80.  Álvaro conta que  participou de palestras e cursos do Sebrae, além do projeto do Selo de Qualidade dos Serviços.

Vantagens:

Só no aquecimento solar da água dos chuveiros  o empreendimento economiza entre 16 a 20% de energia elétrica, informa. E acaba com problema de  queda de luz no horário de pico, próximo das 18h. “Esse é o período do dia em que a energia elétrica é mais cara e é justamente quando os hóspedes chegam de uma só vez, ligando ar condicionado, TV e tomando banho”, explica.

Investir em sustentabilidade tem retorno garantido, garante  ele. “É um investimento que vai se diluindo no tempo. Por exemplo: investir em aquecimento solar é mais alto, mas depois se torna mais econômico do que o chuveiro elétrico”, esclarece o empresário.


Fonte: Centro Sebrae Sustentabilidade