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Crescem emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2013, aponta SEEG

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As emissões de gases de efeito estufa aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012

desmatamento-amazonia-quintuplicaAs emissões de gases de efeito estufa (GEE) aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012, segundo cálculos feitos pelo Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Os dados foram apresentados na quarta-feira (19 de novembro), em São Paulo, pelo Observatório do Clima.

O relatório apontou que houve aumento da liberação de GEE na atmosfera por todos os setores analisados:energia, agropecuária, indústria, resíduos e uso da terra (mudanças no uso do solo, calagem e queima de resíduos florestais). O estudo constatou que foi emitido 1,57 gigatoneladas de gases de efeito estufa no país no ano passado. Em 2012, esse número tinha sido de 1,46 gigatoneladas. “O Brasil está hoje entre os dez maiores emissores do planeta”, afirmou Tasso de Azevedo, coordenador técnico do SEEG e curador do Blog do Clima.

Para ele, a pior notícia é que não houve redução em nenhuma área. “Estamos acelerando as emissões”, disse. De acordo com o relatório, em 2013 o uso da terra respondeu por 34,6% das emissões, seguido por energia 30,2%, agropecuária 26,6%, indústria 5,5% e resíduos 3,1%. O segmento energético é um dos que chama mais atenção, pois dobrou o volume de emissões. Em 2012, ele representava 14% do total analisado. “A energia já ultrapassou a agropecuária”, alertou Tasso.

Outro fator preocupante é o crescimento do desmatamento na Amazônia e no Cerrado no ano passado. A derrubada e queima de florestas e vegetação estão entre os maiores responsáveis pela emissão de CO2no planeta. O estado do Pará aparece no topo da lista quando se trata de emissões por desmatamento. Já na questão de resíduos, São Paulo é líder. Os estados campeões na emissão de GEE no setor agropecuário são Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

Quando levado em conta o período entre 2010 a 2013, o documento do Observatório do Clima revela que a agropecuária é a atividade que mais emite GEE no Brasil. Na segunda posição, aparece o setor de transportes.

“O Brasil aumentou a intensidade de carbono na economia”, disse Tasso de Azevedo. “Estamos muito – muito longe – de uma economia de baixo carbono. Hoje a emissão per capita da população brasileira é praticamente a mesma da média global. A projeção atualizada do SEEG, caso se mantenha o atual ritmo de emissões, é que em 2020 o país libere 2,2 gigatoneladas de GEE na atmosfera. O número é muito superior ao necessário para tentar reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Para realizar seus cálculos, o SEEG utiliza informações coletadas por diversas entidades parceiras, como Imazon, Imaflora, ICLEI e IEM. Os números podem apresentar pequenas variações, já que alguns estados utilizam metodologias diferentes para contabilizar suas emissões.

O objetivo do Observatório do Clima ao divulgar a estimativa das emissões brasileiras é ampliar a capacidade da sociedade civil em compreender a questão das emissões de GEE e auxiliar na formação de políticas públicas de adaptação e mitigação para as mudanças climáticas. O relatório completo do SEEG pode ser acesso aqui.

Fonte: Suzana Camargo, do Blog do Clima – Planeta Sustentável

Bahia terá mais 30 novos projetos de energia solar e eólica

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A partir de 2015, o estado da Bahia concentra a maior parte dos parques de energia eólica e solar no país. Com investimentos de R$ 3,4 bilhões com previsão de entrada em operação em 2017, o estado foi o principal destaque dos empreendimentos das empresas que participaram do leilão de energia de reserva, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na última sexta-feira. Dos 62 projetos vencedores, 30 serão instalados em solo baiano, 14 serão projetos de energia solar e outros 16 eólicos. Somados serão responsáveis pela geração de 773,1 MW de energia elétrica.

Parque eólico em Brotas de Macaúbas: Bahia é destaque na geração de energia limpa.

Parque eólico em Brotas de Macaúbas: Bahia é destaque na geração de energia limpa.

Os estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Minas Gerais, Goiás, Paraíba e Ceará, receberão outros 31 projetos. No total, considerando os empreendimentos previstos para a Bahia, os investimentos para as duas fontes superam R$ 7 bilhões. Os demais empreendimentos serão distribuídos pelos estados.

A Bahia foi destaque absoluto quanto a produção de energias alternativas, será responsável apartir de 2017 por  49% da geração de energia dos projetos de eólica (373,5 MW ) e 45% de energia solar (399,6 MW).  “A expectativa era grande para a energia solar, pois se tratava do primeiro certame que contratou um produto exclusivo da fonte”, afirmou o engenheiro eletricista Rafael Valverde, superintendente de Indústria e Mineração da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), que comemorou “o volume surpreendentemente alto”.

Fonte: Joyce de Sousa (A Tarde)

Maior usina de energia solar do mundo entra em funcionamento

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Obter uma visão interessante da atividade de construção acontecendo em um dos maiores projetos de energia solar em construção no mundo. Quando concluída, a 550 megawatts Topaz Solar Farms terá mais de 8 milhões de módulos instalados; o projeto vai cobrir 4.700 acres em San Luis Obispo County, Califórnia, e irá fornecer a eletricidade suficiente e equivalente para alimentar em media de mais de 180.000 famílias.

Ao todo, o projeto emprega aproximadamente 9 milhões de painéis solares espalhados por uma área de 24 quilômetros quadrados. A construção da planta havia sido iniciada em 2013, com término previsto para algum momento de 2015 — o que torna uma surpresa o fato de ela já estar completamente finalizada e operacional.

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A expectativa é que a Topaz seja capaz de gerar 550 megawatts, energia suficiente para abastecer 160 mil domicílios e evitar que 377 mil toneladas de CO2 anuais sejam jogadas na atmosfera. Vale notar que a iniciativa não deve manter seu recorde durante muito tempo, visto que a Califórnia deve receber em breve a Solar Star, uma usina de energia solar que deve ser capaz de gerar 579 megawatts.

Fonte: MidAmerican Renewables, Green Tech Media. Images: Center for Land Use Interpretation.

Estudo revela que Brasil é atrasado em geração de energia alternativa

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USINA HIDRÉLETRICA DE MAUÁ. Exploração dos fartos recursos hídricos acabou levando o País à acomodação, mostra estudo

USINA HIDRÉLETRICA DE MAUÁ.
Exploração dos fartos recursos hídricos acabou levando o País à acomodação, mostra estudo

Estudo sobre sustentabilidade e economia verde, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Febraban, aponta que o Brasil, que até pouco tempo estava à frente na defesa da produção de energia de fontes renováveis, está perto de sujar sua matriz energética. Segundo os estudos, os motivos da mudança de prioridade estão relacionados com a descoberta e exploração das reservas de petróleo no pré-sal, o excesso de acomodação com as usinas hidrelétricas  e  também aspectos tecnológicos e econômicos.

A análise compara os investimentos globais nas Novas Energias (NEs) agendados para 2014. Os investimentos somam US$ 214 bilhões em todo o mundo, e a participação brasileira é de US$ 3,1 bilhões, 1,4% do total. Na comparação com outros emergentes, como China (com US$ 56,3 bilhões – 26%) e Índia (com US$ 6,1 bilhões – 2,8%), o Brasil fica bem atrás.

Os autores do estudo apontam que, mesmo as fontes renováveis sendo predominantes na matriz energética, com 79,3% da eletricidade consumida (sendo 70,6% de origem hidráulica), esse percentual foi maior em anos como 2011 (88,9%) e em 2012(84,3%).

voo-atrasadoSegundo a pesquisa, “Num contexto mundial, em que uma prioridade estratégica visando ao desenvolvimento sustentável e ao longo prazo é priorizar o uso de energias renováveis, o Brasil caminha no sentido oposto, no que tange à composição de sua matriz”. Para Aron Belinky, um dos autores da pesquisa, o grande volume de hidrelétricas construídas no país, no passado, ajuda nessa acomodação. Ele cita perda de oportunidade em relação a etanol e biocombustíveis. O estudo diz ainda que “o segmento de energias renováveis é um dos que mais têm crescido no mundo em termos de investimentos, enquanto no Brasil praticamente nada tem ocorrido”.

O secretário do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, reconheceu que a participação do Brasil no total de investimentos mundiais é pequena. Mas destacou que existe um ambicioso plano decenal para o período 2013-2023. “Vamos acrescentar 77 mil megawatts aos 127 mil existentes”, ele afirmou, e disse ainda que a projeção de aumento da produção de etanol, até 2023, é de 5,5% ao ano, e o de biodiesel, de 6,4%.

Inclusão na matriz energética acelerará crescimento de produção fotovoltaicas

Maior usina de produção com uso do sol foi instalada pela Tractebel e 12 parceiros em Tubarão, Santa Catarina. PLINIO BORDIN/DIVULGAÇÃO/JC

Maior usina de produção com uso do sol foi instalada pela Tractebel e 12 parceiros
em Tubarão, Santa Catarina. PLINIO BORDIN/DIVULGAÇÃO/JC

Às margens da BR-101, em uma área de 100 mil m2, que já foi usada para armazenar resíduos de carvão, está a maior usina solar do Brasil. Ela foi desenvolvida pela geradora de energia Tractebel, em parceria com 12 empresas, na cidade de Tubarão (SC) e tem uma capacidade instalada de 3 MW – o suficiente para abastecer 2,5 mil residências.

Essa usina entrou em operação em agosto e dá duas mensagens sobre o mercado de energia solar no País: se essa é a maior, significa que o Brasil ainda está engatinhando. A capacidade do maior complexo do mundo, localizado na Califórnia (EUA), é 100 vezes superior à da usina catarinense. Mas, embora ainda seja um projeto pequeno, ela dá um  sinal de que algo começou a mudar.

LastInRace

O Brasil precisa recuperar o tempo perdido

O que mais tem sido dito no setor nos últimos meses é que “chegou a hora” da energia solar no Brasil. A frase é repetida por investidores, fabricantes de equipamentos, geradoras de energia, e foi mencionada mais uma vez, há duas semanas, pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho. A crise que reduziu investimentos na Europa e nos EUA nos últimos anos e os preços recordes da energia no País contribuíram com esse clima de “agora vai” e fizeram com que grandes empresas, de fora e daqui, começassem a olhar esse mercado com outros olhos.

Fonte: Jornal do Comércio

Microgeração pode aumentar resultados do horário de verão

energia-potencial-do-sol

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O horário de verão, que começou às 0h do dia 19 de outubro, terá quatro dias a mais do que sua última edição.
Criado com o objetivo de reduzir o uso da energia elétrica o horário de verão deste ano, segundo previsões do Ministério de Minas e Energia, terá uma economia 30% menor do que o ano passado.
Tudo isso por conta do uso excessivo da energia elétrica vinda das termoelétricas, mais cara, devido à estiagem na região Sudeste, que baixou o nível das águas nas hidrelétricas.

Para especialistas uma solução para aumentar a funcionalidade do horário de verão é a microgeração de energia. O uso de energia solar fotovoltaica em residências e empresas em larga escala reduziria o consumo de energia elétrica vinda da rede, com a vantagem de reduzir o custo final ao consumidor.

A energia solar fotovoltaica é uma alternativa viável, já que alguns incentivos fiscais reduziram o custo final para o consumidor dos equipamentos. Já que os dias são mais longos durante o verão, o consumidor poderia ampliar as vantagens da microgeração durante o horário brasileiro de verão e a economia no bolso do brasileiro.

Fonte: Por Caroline, da Energio Nordeste