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Operador mandou cortar luz em regiões do país
Corte na distribuição foi determinado pelo ONS, órgão do governo federal responsável pela coordenação e controle de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil; motivo foi maior consumo
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) determinou uma redução na transmissão de energia em Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste na tarde da segunda-feira (19/01/15), o que provocou um apagão em partes dessas regiões. O corte aconteceu por volta de 15h (de Brasília). De acordo com o ONS, a normalização da distribuição foi autorizada pouco antes das 15h45.
Ao menos sete estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, além do Distrito Federal — registraram cortes nesta segunda. Os apagões chegaram a durar quase duas horas, afetando transporte público e o trânsito em cidades interioranas e também em capitais, como São Paulo, Rio, Goiânia e Curitiba.
Por volta das 18h40, o ONS divulgou nota em que informa ter havido “restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste” que “aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica”. O ONS também disse que adotou “medidas operativas em conjunto com os agentes distribuidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, impactando menos de 5% da carga do Sistema”.
Em São Paulo, ao menos menos duas estações de metrô — Luz e República precisaram ser fechadas durante o apagão, que afetou bairros como Campo Belo, Santa Cecília, Campos Elíseos e Vila Mariana. No interior, Campinas também registrou falta de energia elétrica em diversos bairros, bem como São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Concessionária responsável pela distribuição de energia em território paulista, a AES Eletropaulo divulgou nota na qual afirma ter cortado mais de 700 megawatts de energia distribuída devido à orientação do ONS. Por volta das 17h, os clientes afetados voltavam a receber o recurso.
A Light, que cuida da distribuição no estado do Rio de Janeiro, também confirmou o corte de energia, mas em 500 megawatts. A medida foi tomada pouco antes das 15h nas Zonas Norte e Oeste da capital, incluindo os bairros de Jacarepaguá, Taquara, Coelho Neto, Acari e Cordovil. Relatos de apagão também vieram de São Gonçalo, Niterói e outros 13 municípios. A empresa afirma que a medida foi aplicada por “alívio de carga”.
No Paraná, foi cortada por cerca de meia hora a carga de 320 megawatts, segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), mais da metade do total distribuído pela empresa ao estado todos os dias. O governo afirma que ao menos 300 mil pessoas foram afetadas.
Cerca de 320MW de carga do sistema elétrico do PR, 6% da carga da Copel, ficaram fora do sistema. Desligamento durou pelo menos 30 minutos.
Momento crítico
O sistema elétrico brasileiro enfrenta um momento crítico por conta da falta de chuvas. Na região Sudeste, uma das maiores responsáveis pela geração de energia no país, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão com 19% de sua capacidade, quando o esperadoera no mínimo de 40%. Para o especialista em energia Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o que aconteceu pode ser classificado como racionamento forçado por geração insuficiente ou estrutura de transmissão insuficiente para atender a demanda.
Assiste vídeo de uma charge politica:
Fontes: g1.globo / UOL notícias / oDia Brasil notícias
Utilizações da energia solar na cidade e no campo
A geração de eletricidade através da utilização da energia solar é uma forma limpa e ecologicamente correta, pois não agride o meio ambiente. Além disso, é uma alternativa de baixo custo, que apresenta muitas vantagens, tanto para a utilização nas cidades quanto no campo.
Em áreas rurais, fazendas, casas de campo, sítios ou chácaras, muitas vezes, não há disponibilidade de eletricidade da rede pública, fazendo com que a geração de energia na propriedade seja vital. Mesmo que haja disponibilidade, a utilização da energia solar pode representar uma sensível redução de custos.
Existem muitas formas possíveis para a utilização ou captação da energia solar, mas, de forma geral, são sempre utilizados painéis solares, que são placas que absorvem a energia do sol, transformando-a em energia elétrica. Trata-se de um conjunto de equipamentos composto pelas placas fotovoltaicas, baterias, transformadores, etc.
Existem, ainda, painéis solares mais simples, que transformam a energia solar em calor, normalmente utilizados para o aquecimento de água. Para tal, podem ser utilizadas placas adquiridas em lojas e empresas especializadas ou, ainda, soluções domésticas, como um aquecedor solar simples para água. Este tipo de aquecedor nada mais é do que uma grande mangueira, preta, enrolada de forma espiral em uma armação, transformando-a em uma grande serpentina. Uma vez exposta ao sol, toda a água que passar pela serpentina será aquecida. Se desejarmos água “muito quente”, basta montar várias serpentinas, ligadas em série.
No mundo inteiro, essa forma de geração de energia vem sendo difundida cada vez mais, principalmente em regiões cuja incidência de sol predomine no decorrer do ano. Devemos ressaltar que a utilização da energia solar não se restringe apenas a dias e regiões ensolaradas, pois a produção de um dia de sol pode ser armazenada em baterias, que continuam abastecendo a propriedade à noite e em dias de pouco sol.
Um dos grandes atrativos da produção de eletricidade através da energia solar é a durabilidade do conjunto de equipamentos utilizados, que chega a mais de 25 anos de uso ininterrupto, sem necessidade de manutenção.
Nas cidades, o sistema de aproveitamento da energia solar mais utilizado é para o aquecimento de água em residências. Isso acontece principalmente devido ao alto consumo de eletricidade dos chuveiros elétricos e de sistemas de aquecimento de água em tambores ou boilers, que utilizam grandes resistências elétricas e fazem com que as contas de eletricidade sejam bastante elevadas. Com a utilização do sistema solar, a conta de luz passa a ser bem menor, pois todo o consumo será apenas da iluminação doméstica e dos eletro-eletrônicos (TV, geladeira, máquina de lavar, etc.).
No campo e na agroindústria, a geração de eletricidade através da energia do sol, além de reduzir custos e não agredir o meio ambiente, pode ser utilizada em muitas atividades, como na produção avícola, piscicultura, bovinocultura de corte e leite, criação de cavalos, avestruzes, em mini-indústrias, em sistemas de hidroponia, irrigação e em todas as dependências da propriedade, como galpões, residências, etc.
Fonte: Redação Ruralnews
Chácara baiana se torna auto-suficiente com energia solar
Energia Solar funciona para campo rural.
Em áreas rurais, fazendas, casas de campo, sítios ou chácaras, muitas vezes, não há disponibilidade de eletricidade da rede pública, fazendo com que a geração própria de energia na propriedade seja vital. Mesmo que haja disponibilidade, a utilização da energia solar pode representar uma sensível redução de custos.
Foi a decisão dos proprietários de uma chácara no litoral norte baiano quando desejaram operar sua propriedade no campo de forma economicamente sustentável e com baixo impacto ao meio-ambiente.
Existem muitas formas possíveis para a utilização ou captação da energia solar, mas, de forma geral, são sempre utilizados painéis solares, que são placas que absorvem a luz do sol, transformando-a em energia elétrica. Trata-se de um conjunto de equipamentos composto pelas placas fotovoltaicas, baterias e inversores.
Foram instalados 2 painéis solares fotovoltaicos no telhado da casa da chácara.
Agora, o gerador de energia solar produz até 75 kWh de eletricidade por mês – que alimenta toda a iluminação da casa, uma pequena geladeira, ventilador, TV, rádio e som, computador e internet, carregador de celular e ferramentas elétricas de pequeno porte.
Os painéis solares foram instalados como parte do compromisso com a redução das emissões de carbono, mas também de tornar a chácara auto-suficiente que oferece uma recompensa financeira e segurança também.
Para saber mais informações sobre este projeto ou outros, simplesmente entre em contato:
Tel: (71) 2626.3005 ou sac@ecoplanetenergy.com
Para mais informações sobre o projeto instalado acesse o Estudo de Caso
Little Sun leva energia solar para famílias da África
Difícil conceber que em pleno século 21, quando muitos de nós não conseguimos mais imaginar nossas vidas longe de tablets, smartphones ou redes sociais, cerca de 1,2 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à eletricidade no mundo.
A maior parte delas vive na África, mas sabemos que aqui mesmo no Brasil ainda há muita gente, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, sem energia.
Em muitos destes lugares, a única maneira de ter luz em casa é usando lampiões de querosene.
Todavia, além de ser caro e inflamável, ele é extremamente tóxico. Respirar o ar de uma noite iluminada com lampião de querosene é equivalente a fumar dois maços de cigarro.
E pensar que muitas crianças o usam diariamente para poder, por exemplo, fazer a lição de casa.
Para dar fim a esta situação e levar luz a quem precisa, o artista Olafur Eliasson e o engenheiro Frederik Ottesen criaram a linda flor amarela que você ve nas fotos: a Little Sun. A pequena lâmpada LED portátil, recarregável com energia solar, foi criada para ser uma fonte limpa, confiável e de baixo custo para comunidades pobres e sem acesso à eletricidade.
“A luz é para todos – ela determina o que fazemos e como o fazemos”, afirma Olafur. Mas este não é um projeto filantrópico. A Little Sun não é doada. E esta é justamente a parte mais bacana da iniciativa.Explico. Este é um negócio social. Ele visa a geração de renda através da criação de novos empregos e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
Atualmente a lâmpada solar é comercializada em pontos de venda na Europa e Estados Unidos.Nestas regiões, onde há fácil acesso à eletricidade, a Little Sun é vendida por preços mais caros (custa 22 euros na Europa).Todavia, a empresa faz parceria com estes revendedores para que tenham uma margem de lucro mínima.O dinheiro restante é usado na abertura de pequenas lojas na África, onde comerciantes locais vendem a lâmpada por um custo bem mais acessível.
Com este investimento social, a Little Sun gera renda, ao mesmo tempo em que leva eletricidade para mais famílias. A cada 5 horas de recarga solar, a lâmpada fornece luz leve suficiente para 10 horas ou forte para durar por 4 horas.A Little Sun já é distribuída em oito países do continente africano: Etiópia, Uganda, Quênia, Burundi, Senegal, África do Sul, Nigéria e Zimbabue.
O impacto social é enorme. Confira o resultado os números até agosto de 2014:
- 85 mil lâmpadas vendidas nos países sem acesso à energia;
- 290 mil pessoas beneficiadas;
- 200 comerciantes aderiram ao projeto;
- 4.200 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas;
- US$ 1.520 bilhão foi economizado com a redução de despesas com energia off-grid nestas famílias.
No começo deste ano, o projeto social recebeu um importante e valioso apoio.
A organização Bloomberg Philanthropies, do ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, fez um investimento de US$ 5 milhões na iniciativa.
Little Sun é uma solução sustentável, que promove o desenvolvimento social. A linda flor amarela que Frederik Ottesen e Olafur Eliasson conceberam quer fazer muito mais do que simplesmente iluminar.
Ela quer erradicar a pobreza e garantir saúde, educação, equidade de gêneros e sustentabilidade para todos.
Fonte: Exame.com