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Energia solar já é viável com nova tarifa

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Energia solar já dá retorno em 5 anos com nova tarifa.

energia-solar-cidadeSó em 2014, foram instaladas ao redor do mundo painéis de energia solar suficientes para gerar o equivalente a 50 usinas de Angra 1. A estimativa, feita pelo Portal Solar (www.portalsolar.com.br), é a prova da popularização dessa matriz energética. Além das vantagens ambientais, o modelo é uma boa opção para o bolso: hoje, já é possível recuperar o investimento da instalação em até cinco anos – e o equipamento dura 25.

O retorno financeiro mais rápido é resultado, por um lado, da infraestrutura para captação solar em média 70% mais econômica de 2008 para cá. Por outro, é também reflexo da crise hídrica, que fez a tarifa de luz subir. “Não há perspectivas de que a conta fique mais barata”, afirma Carolina Reis, diretora do Portal Solar. “Pelo contrário, tudo indica um agravamento da crise hídrica e aumento das tarifas.”

Para se adequar a esta nova realidade, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou a NR 482, que regula o acesso dos micro e minigeradores à rede elétrica, assim como sua compensação. Isso permite a instalação de painéis fotovoltaicos – responsáveis por absorver a luz do sol e a transformar em eletricidade – em um sistema integrado ao das companhias de distribuição estaduais.

Em resumo, isso significa que nas residências ou empresas que contarem com a tecnologia, esta substituirá a energia da distribuidora sempre que houver sol suficiente e, no caso de excesso, o restante será devolvido para a rede pública. No mês seguinte, esse montante será descontado da conta.

Com relação às preocupações com a sustentabilidade, a especialista lembra que um painel fotovoltaico gera, em um ano, toda a energia gasta em sua produção. Além disso, 99% dos seus componentes são recicláveis. “Com a escassez energética, fazer uso de uma matriz que só depende de um recurso inesgotável, a luz solar, significa segurança em um futuro não tão distante”, finaliza Carolina.

Fonte: The São Paulo Times.

 

Energia elétrica produzida em casa

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Confira se vale a pena investir num sistema de microgeração solar

Só este ano, no Rio de janeiro, as tarifas de energia elétrica já subiram, em média, 18%. E com a estiagem e o aumento do custo das térmicas, a previsão de analistas é que, em 2015, esses preços subam outros 20%. Mas, para 255 brasileiros, essa já não é uma grande preocupação. Eles instalaram em suas casas microusinas de geração de energia e vêm sentindo, no bolso, a economia.

INFOGRÁFICO:
CLIQUE AQUI E VEJA O PASSO A PASSO PARA GERAR ENERGIA EM CASA

CLIQUE AQUI e veja como funciona uma rede integrada de energia.

A arquiteta Isabelle, que mora no Recreio, foi uma das primeiras a ter o sistema, que capta energia solar e a transforma em elétrica, cadastrado na Agência Nacional de Energia Elétrica, a Aneel. E não se arrepende.
Hoje, ela paga cerca de R$ 47 mensais à Light, menos R$ 100 do que costumava gastar antes de ter sua própria rede ligada à da concessionária. Isso numa casa de 120 metros quadrados, onde moram duas pessoas, mas que funciona também como seu escritório de arquitetura.

— E o custo só não é menor porque existe uma taxa básica, de disponibilidade do sistema, que todos pagamos à concessionária — conta Isabelle, que instalou sete placas fotovoltaicas.

O sistema de microgeração integrado à rede elétrica funciona assim: a radiação solar é captada pelas placas fotovoltaicas que geram a energia em corrente contínua. Essa energia é enviada para um inversor que a transforma em energia alternada e a disponibiliza para consumo imediato. O excedente passa por um relógio de luz, que conta essa sobra. É exatamente isso que garante os créditos que vão reduzir a conta de luz.

O custo não é dos mais baratos. Uma microusina com dez placas e capacidade para gerar cerca de 300kwh por mês — consumo médio de uma família de quatro pessoas — custa cerca de R$ 25 mil. O retorno financeiro leva em torno de dez a 4 á 6 anos. Mas, como a vida útil dos equipamentos é de cerca de 25 anos, quem já instalou, garante que vale a pena. Até por nossas condições climáticas, como garante Martins:

— A Alemanha é o país que mais usa energia solar. Mas a Bavaria, região com mais sol no país, tem uma irradiação solar 40% menor que Florianópolis, a com menor incidência de sol por aqui. Não há região no Brasil que não seja propícia a esse sistema.

Antes de decidir investir, contudo, é preciso estar atento a alguns detalhes. Saber exatamente o consumo da família e a área disponível para a instalação das placas é o primeiro deles, já que se não houver espaço para gerar uma grande parte do que se consome, o investimento pode não valer a pena. No geral, o sistema é indicado para consumos a partir dos 300kwh por mês. Outro ponto é o sombreamento dessa área. No Rio, todas as regiões são propícias às placas fotovoltaicas, mas se houver uma árvore fazendo sombra sobre as placas, sua capacidade de gerar energia será reduzida, comprometendo a eficiência do sistema.

Fonte: por Karine Tavares, o GLOBO Editoria de Arte

Chácara baiana se torna auto-suficiente com energia solar

ChacaraTelhadoSolar

Energia Solar funciona para campo rural.

ChacaraMassarandupioEm áreas rurais, fazendas, casas de campo, sítios ou chácaras, muitas vezes, não há disponibilidade de eletricidade da rede pública, fazendo com que a geração própria de energia na propriedade seja vital. Mesmo que haja disponibilidade, a utilização da energia solar pode representar uma sensível redução de custos.

Foi a decisão dos proprietários de uma chácara no litoral norte baiano quando desejaram operar sua propriedade no campo de forma economicamente sustentável e com baixo impacto ao meio-ambiente.

ChacaraTelhado

Existem muitas formas possíveis para a utilização ou captação da energia solar, mas, de forma geral, são sempre utilizados painéis solares, que são placas que absorvem a luz do sol, transformando-a em energia elétrica. Trata-se de um conjunto de equipamentos composto pelas placas fotovoltaicas, baterias e inversores.

Foram instalados 2 painéis solares fotovoltaicos no telhado da casa da chácara.
Agora, o gerador de energia solar produz até 75 kWh de eletricidade por mês – que alimenta toda a iluminação da casa, uma pequena geladeira, ventilador, TV, rádio e som,  computador e internet,  carregador de celular e ferramentas elétricas de pequeno porte.

ChacaraTelhado-Instal1Os painéis solares foram instalados como parte do compromisso com a redução das emissões de carbono, mas também de tornar a chácara auto-suficiente que oferece uma recompensa financeira e segurança também.

Para saber mais informações sobre este projeto ou outros, simplesmente entre em contato:
Tel: (71) 2626.3005 ou sac@ecoplanetenergy.com

ChacaraTelhadoSolar

Para mais informações sobre o projeto instalado acesse o Estudo de Caso

Estudo revela que Brasil é atrasado em geração de energia alternativa

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USINA HIDRÉLETRICA DE MAUÁ. Exploração dos fartos recursos hídricos acabou levando o País à acomodação, mostra estudo

USINA HIDRÉLETRICA DE MAUÁ.
Exploração dos fartos recursos hídricos acabou levando o País à acomodação, mostra estudo

Estudo sobre sustentabilidade e economia verde, feito pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Febraban, aponta que o Brasil, que até pouco tempo estava à frente na defesa da produção de energia de fontes renováveis, está perto de sujar sua matriz energética. Segundo os estudos, os motivos da mudança de prioridade estão relacionados com a descoberta e exploração das reservas de petróleo no pré-sal, o excesso de acomodação com as usinas hidrelétricas  e  também aspectos tecnológicos e econômicos.

A análise compara os investimentos globais nas Novas Energias (NEs) agendados para 2014. Os investimentos somam US$ 214 bilhões em todo o mundo, e a participação brasileira é de US$ 3,1 bilhões, 1,4% do total. Na comparação com outros emergentes, como China (com US$ 56,3 bilhões – 26%) e Índia (com US$ 6,1 bilhões – 2,8%), o Brasil fica bem atrás.

Os autores do estudo apontam que, mesmo as fontes renováveis sendo predominantes na matriz energética, com 79,3% da eletricidade consumida (sendo 70,6% de origem hidráulica), esse percentual foi maior em anos como 2011 (88,9%) e em 2012(84,3%).

voo-atrasadoSegundo a pesquisa, “Num contexto mundial, em que uma prioridade estratégica visando ao desenvolvimento sustentável e ao longo prazo é priorizar o uso de energias renováveis, o Brasil caminha no sentido oposto, no que tange à composição de sua matriz”. Para Aron Belinky, um dos autores da pesquisa, o grande volume de hidrelétricas construídas no país, no passado, ajuda nessa acomodação. Ele cita perda de oportunidade em relação a etanol e biocombustíveis. O estudo diz ainda que “o segmento de energias renováveis é um dos que mais têm crescido no mundo em termos de investimentos, enquanto no Brasil praticamente nada tem ocorrido”.

O secretário do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, reconheceu que a participação do Brasil no total de investimentos mundiais é pequena. Mas destacou que existe um ambicioso plano decenal para o período 2013-2023. “Vamos acrescentar 77 mil megawatts aos 127 mil existentes”, ele afirmou, e disse ainda que a projeção de aumento da produção de etanol, até 2023, é de 5,5% ao ano, e o de biodiesel, de 6,4%.

Inclusão na matriz energética acelerará crescimento de produção fotovoltaicas

Maior usina de produção com uso do sol foi instalada pela Tractebel e 12 parceiros em Tubarão, Santa Catarina. PLINIO BORDIN/DIVULGAÇÃO/JC

Maior usina de produção com uso do sol foi instalada pela Tractebel e 12 parceiros
em Tubarão, Santa Catarina. PLINIO BORDIN/DIVULGAÇÃO/JC

Às margens da BR-101, em uma área de 100 mil m2, que já foi usada para armazenar resíduos de carvão, está a maior usina solar do Brasil. Ela foi desenvolvida pela geradora de energia Tractebel, em parceria com 12 empresas, na cidade de Tubarão (SC) e tem uma capacidade instalada de 3 MW – o suficiente para abastecer 2,5 mil residências.

Essa usina entrou em operação em agosto e dá duas mensagens sobre o mercado de energia solar no País: se essa é a maior, significa que o Brasil ainda está engatinhando. A capacidade do maior complexo do mundo, localizado na Califórnia (EUA), é 100 vezes superior à da usina catarinense. Mas, embora ainda seja um projeto pequeno, ela dá um  sinal de que algo começou a mudar.

LastInRace

O Brasil precisa recuperar o tempo perdido

O que mais tem sido dito no setor nos últimos meses é que “chegou a hora” da energia solar no Brasil. A frase é repetida por investidores, fabricantes de equipamentos, geradoras de energia, e foi mencionada mais uma vez, há duas semanas, pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho. A crise que reduziu investimentos na Europa e nos EUA nos últimos anos e os preços recordes da energia no País contribuíram com esse clima de “agora vai” e fizeram com que grandes empresas, de fora e daqui, começassem a olhar esse mercado com outros olhos.

Fonte: Jornal do Comércio

Microgeração pode aumentar resultados do horário de verão

energia-potencial-do-sol

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O horário de verão, que começou às 0h do dia 19 de outubro, terá quatro dias a mais do que sua última edição.
Criado com o objetivo de reduzir o uso da energia elétrica o horário de verão deste ano, segundo previsões do Ministério de Minas e Energia, terá uma economia 30% menor do que o ano passado.
Tudo isso por conta do uso excessivo da energia elétrica vinda das termoelétricas, mais cara, devido à estiagem na região Sudeste, que baixou o nível das águas nas hidrelétricas.

Para especialistas uma solução para aumentar a funcionalidade do horário de verão é a microgeração de energia. O uso de energia solar fotovoltaica em residências e empresas em larga escala reduziria o consumo de energia elétrica vinda da rede, com a vantagem de reduzir o custo final ao consumidor.

A energia solar fotovoltaica é uma alternativa viável, já que alguns incentivos fiscais reduziram o custo final para o consumidor dos equipamentos. Já que os dias são mais longos durante o verão, o consumidor poderia ampliar as vantagens da microgeração durante o horário brasileiro de verão e a economia no bolso do brasileiro.

Fonte: Por Caroline, da Energio Nordeste