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CONTA DE LUZ mais cara em 2016 devido a Redução na Capacidade das Usinas
A redução na capacidade das usinas hidrelétricas deve elevar mais as tarifas de energia neste ano. Pelos critérios já definidos pelo governo (que já foram apresentados ao setor no, 11/12/15), a quantidade de eletricidade que cada unidade pode fornecer, a chamada garantia física, deve cair até 10%.
A revisão reflete um volume menor de água nas usinas, por causa de seca, desvio de água ou acúmulo de sedimento nas represas (assoreamento). A medida atinge inclusive usinas que renovaram as concessões sob as regras definidas pelo governo em 2012 e, portanto, vendiam a preços menores.
Sem parte dessa energia mais barata, as distribuidoras precisarão suprir seus consumidores com eletricidade de hidrelétricas, térmicas e eólicas que produzem energia mais cara. Como o plano do governo ainda será discutido, não há estimativa de quanto pode subir a tarifa.
Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a energia subiu em média no país 52,30%, segundo o IBGE.
Atraso
O prazo para a reavaliação da capacidade das usinas venceu no final de 2014.
Por causa do atraso, o Tribunal de Contas da União determinou que o Ministério da Energia apresentasse um plano de reavaliação. Segundo o órgão, o plano deveria ter concluído em 2004, mas o ministério conseguiu adiá-lo em dez anos. Desde então, o país acumula um deficit na geração de energia de aproximadamente 3.500 megawatts, cerca de 7% da capacidade de geração das hidrelétricas.
Para suprir essa deficiência, desde 2008 o governo passou a leiloar o que chama “energia de reserva”, a um custo de R$ 54 bilhões até 2013, valor que será pago ao longo de 20 anos. Outros custos relacionados à produção dessas usinas que já somam R$ 1,8 bilhão, sem contar valores de 2014 e 2015.
Contrapartida
As empresas geradoras afirmam que vão perder receita e esperam que o governo ofereça contrapartidas.
A principal proposta é que a eletricidade produzida por usinas térmicas por determinação do ONS (Operador Nacional do Sistema), para compensar uma redução da geração hidrelétrica, não seja cobrada dessas usinas. Em 2015, essa compensação custou R$ 15 bilhões, segundo o Instituto Acende Brasil.
O setor elétrico também critica os órgãos ambientais por serem “muito rígidos” ao fornecerem as licenças necessárias para a construção de novas unidades geradores e transmissoras e, ao mesmo tempo, serem “frouxos” ao fiscalizarem desvios ilegais de água e desmatamentos perto de rios e reservatórios.
Energia mais cara
Redução da capacidade das usinas deve afetar tarifa
Como é hoje:
> 88% da energia que chega ao consumidor vem de usinas com custo mais caro de geração. São novas hidrelétricas, térmicas, eólicas, etc
> 12% vem de hidrelétricas mais baratas, cujas concessões foram renovadas em 2012
O que vai acontecer:
Ministério de Minas e Energia irá recalcular a capacidade de geração de todas as usinas. Entidades privadas acreditam que haverá uma redução de até 10% da capacidade das hidrelétricas
Por que será feito o recálculo?
Porque o nível de água nas hidrelétricas está baixo devido à falta de chuvas, desvios de água e assoreamento dos reservatórios
A conta de luz vai subir?
Provavelmente, porque uma parte maior da energia terá que ser gerada pelas usinas caras
Machado da Costa
Fonte: Folha de S. Paulo
Operador mandou cortar luz em regiões do país
Corte na distribuição foi determinado pelo ONS, órgão do governo federal responsável pela coordenação e controle de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil; motivo foi maior consumo
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) determinou uma redução na transmissão de energia em Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste na tarde da segunda-feira (19/01/15), o que provocou um apagão em partes dessas regiões. O corte aconteceu por volta de 15h (de Brasília). De acordo com o ONS, a normalização da distribuição foi autorizada pouco antes das 15h45.
Ao menos sete estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, além do Distrito Federal — registraram cortes nesta segunda. Os apagões chegaram a durar quase duas horas, afetando transporte público e o trânsito em cidades interioranas e também em capitais, como São Paulo, Rio, Goiânia e Curitiba.
Por volta das 18h40, o ONS divulgou nota em que informa ter havido “restrições na transferência de energia das Regiões Norte e Nordeste para o Sudeste” que “aliadas à elevação da demanda no horário de pico, provocaram a redução na frequência elétrica”. O ONS também disse que adotou “medidas operativas em conjunto com os agentes distribuidores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, impactando menos de 5% da carga do Sistema”.
Em São Paulo, ao menos menos duas estações de metrô — Luz e República precisaram ser fechadas durante o apagão, que afetou bairros como Campo Belo, Santa Cecília, Campos Elíseos e Vila Mariana. No interior, Campinas também registrou falta de energia elétrica em diversos bairros, bem como São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Concessionária responsável pela distribuição de energia em território paulista, a AES Eletropaulo divulgou nota na qual afirma ter cortado mais de 700 megawatts de energia distribuída devido à orientação do ONS. Por volta das 17h, os clientes afetados voltavam a receber o recurso.
A Light, que cuida da distribuição no estado do Rio de Janeiro, também confirmou o corte de energia, mas em 500 megawatts. A medida foi tomada pouco antes das 15h nas Zonas Norte e Oeste da capital, incluindo os bairros de Jacarepaguá, Taquara, Coelho Neto, Acari e Cordovil. Relatos de apagão também vieram de São Gonçalo, Niterói e outros 13 municípios. A empresa afirma que a medida foi aplicada por “alívio de carga”.
No Paraná, foi cortada por cerca de meia hora a carga de 320 megawatts, segundo a Companhia Paranaense de Energia (Copel), mais da metade do total distribuído pela empresa ao estado todos os dias. O governo afirma que ao menos 300 mil pessoas foram afetadas.
Cerca de 320MW de carga do sistema elétrico do PR, 6% da carga da Copel, ficaram fora do sistema. Desligamento durou pelo menos 30 minutos.
Momento crítico
O sistema elétrico brasileiro enfrenta um momento crítico por conta da falta de chuvas. Na região Sudeste, uma das maiores responsáveis pela geração de energia no país, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão com 19% de sua capacidade, quando o esperadoera no mínimo de 40%. Para o especialista em energia Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o que aconteceu pode ser classificado como racionamento forçado por geração insuficiente ou estrutura de transmissão insuficiente para atender a demanda.
Assiste vídeo de uma charge politica:
Fontes: g1.globo / UOL notícias / oDia Brasil notícias
Chácara baiana se torna auto-suficiente com energia solar
Energia Solar funciona para campo rural.
Em áreas rurais, fazendas, casas de campo, sítios ou chácaras, muitas vezes, não há disponibilidade de eletricidade da rede pública, fazendo com que a geração própria de energia na propriedade seja vital. Mesmo que haja disponibilidade, a utilização da energia solar pode representar uma sensível redução de custos.
Foi a decisão dos proprietários de uma chácara no litoral norte baiano quando desejaram operar sua propriedade no campo de forma economicamente sustentável e com baixo impacto ao meio-ambiente.
Existem muitas formas possíveis para a utilização ou captação da energia solar, mas, de forma geral, são sempre utilizados painéis solares, que são placas que absorvem a luz do sol, transformando-a em energia elétrica. Trata-se de um conjunto de equipamentos composto pelas placas fotovoltaicas, baterias e inversores.
Foram instalados 2 painéis solares fotovoltaicos no telhado da casa da chácara.
Agora, o gerador de energia solar produz até 75 kWh de eletricidade por mês – que alimenta toda a iluminação da casa, uma pequena geladeira, ventilador, TV, rádio e som, computador e internet, carregador de celular e ferramentas elétricas de pequeno porte.
Os painéis solares foram instalados como parte do compromisso com a redução das emissões de carbono, mas também de tornar a chácara auto-suficiente que oferece uma recompensa financeira e segurança também.
Para saber mais informações sobre este projeto ou outros, simplesmente entre em contato:
Tel: (71) 2626.3005 ou sac@ecoplanetenergy.com
Para mais informações sobre o projeto instalado acesse o Estudo de Caso
Bahia terá mais 30 novos projetos de energia solar e eólica
A partir de 2015, o estado da Bahia concentra a maior parte dos parques de energia eólica e solar no país. Com investimentos de R$ 3,4 bilhões com previsão de entrada em operação em 2017, o estado foi o principal destaque dos empreendimentos das empresas que participaram do leilão de energia de reserva, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na última sexta-feira. Dos 62 projetos vencedores, 30 serão instalados em solo baiano, 14 serão projetos de energia solar e outros 16 eólicos. Somados serão responsáveis pela geração de 773,1 MW de energia elétrica.
Os estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Minas Gerais, Goiás, Paraíba e Ceará, receberão outros 31 projetos. No total, considerando os empreendimentos previstos para a Bahia, os investimentos para as duas fontes superam R$ 7 bilhões. Os demais empreendimentos serão distribuídos pelos estados.
A Bahia foi destaque absoluto quanto a produção de energias alternativas, será responsável apartir de 2017 por 49% da geração de energia dos projetos de eólica (373,5 MW ) e 45% de energia solar (399,6 MW). “A expectativa era grande para a energia solar, pois se tratava do primeiro certame que contratou um produto exclusivo da fonte”, afirmou o engenheiro eletricista Rafael Valverde, superintendente de Indústria e Mineração da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), que comemorou “o volume surpreendentemente alto”.
Fonte: Joyce de Sousa (A Tarde)
Apagão deixa Nordeste do Brasil às Escuras
Todos os nove estados da região ficaram sem energia hoje à tarde
“Apagão no Nordeste foi causado por queimada no Piauí”, afirma ministro.
RIO, BRASÍLIA E SALVADOR – O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, explicou na noite desta quarta-feira, que uma queimada em uma fazenda na região chamada Canto do Buriti, no Piauí, derrubou todo o sistema de transmissão de energia do Nordeste no início da tarde desta quarta. Segundo Lobão, que saiu da reunião de diretoria da Petrobras no Centro do Rio e foi à sede do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), também no centro, uma queimada atingiu uma linha de transmissão que passa pela fazenda Santa Clara, no Piauí, e por volta das 14h58m, retirou do sistema cerca de 10.900 megawatts (MW) de energia. O ministro explicou ainda que a carga chegou a ser recomposta de imediato, mas uma nova incidência fez com que se perdesse toda carga do sistema do Nordeste.
Edison Lobão explicou que 40 minutos após o acidente já tinha o reinício da ligação da energia em todas as capitais. Por volta das 19 horas, segundo o ministro, apenas algumas cidades do interior ainda estavam sem energia. — Queimada provoca esse tipo de desligamento e lamentavelmente acontece. Isso já aconteceu outras vezes no Brasil e no mundo inteiro — afirmou o ministro. Fonte: Globo
Veja reportagem relacionada: http://tinyurl.com/p5v3rpk