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Veleiros navegam com energia solar

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EcoPlanet instala gerador movida a energia solar em barcos

SonhadorMarinaAGerando energia renovável a partir da radiação solar, os sistemas fotovoltaicos ganham cada vez mais espaço. A luz solar, abundante na Bahia, tornou-se uma alternativa viável e interessante para gerar energia. A EcoPlanet Energy, integradora de soluções em energia renovável, desenvolveu diversos projetos que disseminam este tipo de tecnologia. Um dos projetos foi prover esta energia alternativa, limpa e sustentável para a comunidade de marinheiros da região.

Além do porto aduaneiro, os barcos regionais do litoral baiano são utilizados principalmente pelos marinheiros pelo prazer de velejar ou usado para fazer passeios turísticos. Por isso cada vez mais eles olham para essa tecnologia simples para economizar energia e poluir menos o meio ambiente.SonhadorSolar

Segundo o técnico da equipe profissional da EcoPlanet Energy, Ailton Cena, explica que as células solares estão instaladas em embarcações. “os sistemas fotovoltaicos autônomos têm módulos solares cujas potências variam de 80 a 245 Watts-Pico, conforme o tamanho do barco.
A energia gerada pelos módulos é acumulada em baterias estacionárias, normalmente de 150 Ampere/Hora e o sistema ainda conta com controladores de carga que é um dispositivo que controla a entrada e a saída da energia nas baterias. A eletricidade armazenada na bateria é utilizada para alimentar os aparelhos na embarcação. Os equipamentos que necessitam de mais energia para funcionar serão ligados ao gerador motor diesel.”

O consumo de energia pelos barcos é acompanhado constantemente porque sem energia, os marinheiros não podem operar seus equipamentos e instrumentos de navegação, tais como rádio e/ou GPS, muito menos os sistemas de iluminação que são imprescindíveis nas regras de navegação.

Este fato ficou muito importante para o Sr. Djalma Jr.; o orgulhoso dono do “Sonhador” um lindo veleiro de 20 pés ancorado em Aratu-BA.
Ele destaca, “A situação estava começando a ficar muito incomodo, mas critica, com a obrigação de acionar os motores movidos a óleo toda vez (todos finais de semana) eu precisava recarregar as baterias que fornecem energia aos instrumentos do veleiro.
Ou seja, se ele faltava um fim de semana as baterias iam arriar e em consequencia reduzindo a vida útil das baterias.

VeleiroSolarAlém do desconforto para meus passageiros com o cheiro do diesel e aquela barulheira do motor, hoje eu ganho uma economia enorme com bem menos gastos de consumo com diesel, e no mesmo tempo eu menos agrido o meio-ambiente com a poluição” cita o marinheiro.
Um barco movido a energia solar, sem a necessidade de recarregar suas baterias com os motores movidos a combustão, permitirá a redução da poluição nos leitos dos rios. Ajudará também a reduzir o estresse dos animais da região.

VeleiroSolarEPE

 

Reunindo elementos de alta tecnologia, inovação e sustentabilidade é o futuro no presente“, relata o gerente da Marina, “Esta começando a ser o padrão para muitos dos nossos sócios nos seus barcos na Marina, tudo graças a natureza (do sol) que todos curtem

Para saber mais informações sobre este projeto clique no estudo de caso
Caso de sugestões ou dúvidas sobre outros projetos desenvolvidos pela
EcoPlanet Energy, simplesmente entre em contato: (71)2626.3005 ou sac@ecoplanetenergy.com.

Projeto de lei pode obrigar que edifícios públicos usem energia solar

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Projeto de lei quer que edifícios públicos de Niterói usem energia solar

  • Legislação valeria para qualquer prédio novo ou reformado pela prefeitura.
  • Texto foi apresentado na Câmara dos Vereadores e está em análise na Comissão de Constituição e Justiça
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Alguns prédios privados de Niterói já utilizam placas fotovoltaicas, como a Academia Tio Sam. Agora, um projeto de lei quer que os imóveis públicos também usem energia solar.

NITERÓI – Um projeto de lei pode obrigar a prefeitura de Niterói a apostar na sustentabilidade de seus edifícios. Apresentado na Câmara dos Vereadores na última terça-feira, o documento pede que todos os prédios públicos construídos a partir da aprovação da lei tenham placas fotovoltaicas para captação de energia solar. A lei valeria também para qualquer prédio da prefeitura que passe por reformas estruturantes. No texto do projeto, de autoria do vereador Paulo Eduardo Gomes (PSOL), é lembrado que a prefeitura não vai incorrer em custos de forma imediata, porque a lei só vale para novos projetos.

— “É uma forma de, aos poucos, garantir uma diversificação na geração de energia em Niterói” — afirmou Paulo Eduardo.

O PL 29/2014 já foi enviado à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Antes de ser levado a plenário, passará ainda pela Comissão de Meio Ambiente. Este não é o único projeto do tipo em tramitação na Câmara. Apresentado em 12 de novembro do ano passado, o PL 309/2013 pede a criação de um fundo público para financiamento de painéis solares em Niterói. A iniciativa, que prioriza os empréstimos para compra destes equipamentos por famílias de baixa renda, tem enfrentado entraves regulatórios para sair do papel.

Pelo modelo desenhado no projeto da bancada do PSOL, os moradores assinariam um termo de compromisso que permitiria a instalação de placas fotovoltaicas em suas casas, sem custo. Em troca, a economia de energia, que normalmente iria para o abatimento das contas do usuário, seria revertida para o fundo, como forma de financiar a instalação de outros painéis.

— Isso esbarrou nas regulações da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Os créditos, em sua forma atual, só têm valor para as distribuidoras. Temos uma posição diferente, que vai ser ainda objeto de discussão, para fazer estes créditos valerem para financiamento — explicou Paulo Eduardo.

No Morro dos Macacos, um galpão comunitário já se beneficia do abatimento na conta de luz. No local, foram instaladas 20 placas fotovoltaicas.

Lei de 2011 prevê reúso de águas cinzas

Desde julho de 2011, vigora na cidade uma lei que obriga todas as novas construções adequarem seus projetos ao reúso das águas cinzas. Pela legislação, a água utilizada nos chuveiros, banheiras, lavatórios de banheiros, tanques e máquinas de lavar tem que ser reaproveitadas para uso não nobres, como descarga sanitária e lavagem de pisos.

Na ocasião, a medida repercutiu, e o Congresso Nacional chegou a cogitar torná-la obrigatória em todo país. Em janeiro de 2012, o projeto de Niterói foi escolhido pelo prêmio Greevana Greenbest, que seleciona as iniciativas públicas voltadas para a sustentabilidade, como um dos dez melhores do Brasil.

 Fonte: Eduardo Naddar / Agência O Globo