Posts Tagged ‘Microgeração de energia renovável’
Posto de gasolina a funcionar por meio de energia solar
Pernambuco tem primeiro posto de gasolina a funcionar com microgeração fotovoltaica.
Pernambuco é o primeiro estado do país a ter um posto de combustíveis em funcionamento por meio de energia solar fotovoltaica, segundo registro da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O secretário da Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, Evandro Avelar, e o presidente da Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (AGEFEPE), Jackson Rocha, visitaram a unidade, que fica na Avenida Norte, bairro da Macaxeira, nesta terça-feira.
O posto de combustíveis Teixeira e Filhos teve a instalação de painéis fotovoltaicos financiada pela Agefepe por meio do Programa de Incentivo a Energia Solar Fotovoltaica (PE Solar). Ao todo, foram investidos R$ 300 mil no projeto, com capacidade de geração de 5.740KW/mês, que corresponde a 95,7% dos atuais 6.000KW/mês que a empresa consome. O prazo para pagamento é de 96 meses (8 anos), com seis meses de carência.
A linha de crédito do programa PE Solar atende empresas dos setores industrial, agroindustrial, comercial e de serviços, produtores rurais, cooperativas e associações.
Fonte: Diario de Pernambuco
Outros exemplos de Postos de Gasolina investindo em Energias Renováveis para reduzir seus custos energéticos:
Para receber mais informações sobre este tipo de projeto de microgeração entre em contato com nossa equipe (71) 2626.3005 ou Solicitar um orçamento.
Pesquisa da Aneel mostra satisfação de quem optou por gerar a própria energia
Os que decidiram aderir à modalidade não se arrependeram
Quase a metade, 45%, optou por instalar a geração distribuída por preocupação com o desenvolvimento sustentável, e 29% visando o retorno financeiro.
Com os continuos aumentos das tarifas de consumo de energia elétrica no pais devido aos empréstimos feitos pelas instituições bancárias às distribuidoras e a reativação das usinas térmicas para suprir a demanda de consumo da população. Em meio a esse cenário desolador, a tendência já se tornou irreversível que possibilita o micro e minigeração cresça no país.
O acesso dos produtores de micro e minigeração aos sistemas de distribuição, que foi regulamentado há mais de dois anos e três meses pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ainda não deslanchou no Brasil. As más condições de financiamento à atividade e os encargos tributários impostos a ela pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz, composto por representantes do Ministério da Fazenda e das secretarias de Fazenda dos estados), e a própria política de controle tarifário pelo governo impedem o avanço dessa matriz.
Ainda assim, pesquisa realizada pelo órgão regulador aponta que os que decidiram aderir à modalidade não se arrependeram. “Para 52% dos consumidores com geração própria que responderam à pesquisa, uma economia na conta de luz, de pelo menos 50%,apareceu já no mês seguinte à instalação do sistema”, ressaltou ao jornal Brasil Econômico o especialista em regulação da Aneel Marco Aurélio Lenzi Castro.
A pesquisa, realizada por meio do site do órgão regulador para avaliar os efeitos da Resolução Normativa nº 482/2012, que regulamentou a modalidade, apontou que 98%consideram-se satisfeitos por terem instalado o sistema de geração distribuída. Dos 44 que responderam, 88% optaram pela geração solar, 10% pela eólica e 2% por biomassa. Quase a metade, 45%, optou por instalar a geração distribuída por preocupação com o desenvolvimento sustentável, e 29% visando o retorno financeiro.
Perspectivas favoráveis
As perspectivas agora são favoráveis ao avanço das suas principais matrizes. “O leilão de energia de reserva, marcado para 31 de outubro, prevê a contratação de energia solar, eólica e de biomassa. Nossa expectativa é de que o aumento da demanda terá impacto positivo na cadeia produtiva do setor”, afirmou Souaia. Sócia da área de energia do Veirano Advogados, Roberta Bassegio concorda que a modalidade tende a se tornar um investimento mais compensador.
Estudos realizados pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), com base no comportamento dos mercados de outros países, apontaram que esse número poderia se multiplicar por mil, ou seja, chegar a 300 mil unidades até 2030.
Fonte: Eco D - ecodesenvolvimento.org
CONTA DE LUZ mais cara em 2016 devido a Redução na Capacidade das Usinas
A redução na capacidade das usinas hidrelétricas deve elevar mais as tarifas de energia neste ano. Pelos critérios já definidos pelo governo (que já foram apresentados ao setor no, 11/12/15), a quantidade de eletricidade que cada unidade pode fornecer, a chamada garantia física, deve cair até 10%.
A revisão reflete um volume menor de água nas usinas, por causa de seca, desvio de água ou acúmulo de sedimento nas represas (assoreamento). A medida atinge inclusive usinas que renovaram as concessões sob as regras definidas pelo governo em 2012 e, portanto, vendiam a preços menores.
Sem parte dessa energia mais barata, as distribuidoras precisarão suprir seus consumidores com eletricidade de hidrelétricas, térmicas e eólicas que produzem energia mais cara. Como o plano do governo ainda será discutido, não há estimativa de quanto pode subir a tarifa.
Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a energia subiu em média no país 52,30%, segundo o IBGE.
Atraso
O prazo para a reavaliação da capacidade das usinas venceu no final de 2014.
Por causa do atraso, o Tribunal de Contas da União determinou que o Ministério da Energia apresentasse um plano de reavaliação. Segundo o órgão, o plano deveria ter concluído em 2004, mas o ministério conseguiu adiá-lo em dez anos. Desde então, o país acumula um deficit na geração de energia de aproximadamente 3.500 megawatts, cerca de 7% da capacidade de geração das hidrelétricas.
Para suprir essa deficiência, desde 2008 o governo passou a leiloar o que chama “energia de reserva”, a um custo de R$ 54 bilhões até 2013, valor que será pago ao longo de 20 anos. Outros custos relacionados à produção dessas usinas que já somam R$ 1,8 bilhão, sem contar valores de 2014 e 2015.
Contrapartida
As empresas geradoras afirmam que vão perder receita e esperam que o governo ofereça contrapartidas.
A principal proposta é que a eletricidade produzida por usinas térmicas por determinação do ONS (Operador Nacional do Sistema), para compensar uma redução da geração hidrelétrica, não seja cobrada dessas usinas. Em 2015, essa compensação custou R$ 15 bilhões, segundo o Instituto Acende Brasil.
O setor elétrico também critica os órgãos ambientais por serem “muito rígidos” ao fornecerem as licenças necessárias para a construção de novas unidades geradores e transmissoras e, ao mesmo tempo, serem “frouxos” ao fiscalizarem desvios ilegais de água e desmatamentos perto de rios e reservatórios.
Energia mais cara
Redução da capacidade das usinas deve afetar tarifa
Como é hoje:
> 88% da energia que chega ao consumidor vem de usinas com custo mais caro de geração. São novas hidrelétricas, térmicas, eólicas, etc
> 12% vem de hidrelétricas mais baratas, cujas concessões foram renovadas em 2012
O que vai acontecer:
Ministério de Minas e Energia irá recalcular a capacidade de geração de todas as usinas. Entidades privadas acreditam que haverá uma redução de até 10% da capacidade das hidrelétricas
Por que será feito o recálculo?
Porque o nível de água nas hidrelétricas está baixo devido à falta de chuvas, desvios de água e assoreamento dos reservatórios
A conta de luz vai subir?
Provavelmente, porque uma parte maior da energia terá que ser gerada pelas usinas caras
Machado da Costa
Fonte: Folha de S. Paulo
IPTU-Verde motiva a instalação de energia solar
Fonte: A Tarde
Leia mais artigos relacionados:
- - Prefeitura lança IPTU Verde que concede até 10% de desconto
- - Ações sustentáveis garantem o desconto no IPTU (verde) em Salvador-BA
Energia solar já é viável com nova tarifa
Energia solar já dá retorno em 5 anos com nova tarifa.
Só em 2014, foram instaladas ao redor do mundo painéis de energia solar suficientes para gerar o equivalente a 50 usinas de Angra 1. A estimativa, feita pelo Portal Solar (www.portalsolar.com.br), é a prova da popularização dessa matriz energética. Além das vantagens ambientais, o modelo é uma boa opção para o bolso: hoje, já é possível recuperar o investimento da instalação em até cinco anos – e o equipamento dura 25.
O retorno financeiro mais rápido é resultado, por um lado, da infraestrutura para captação solar em média 70% mais econômica de 2008 para cá. Por outro, é também reflexo da crise hídrica, que fez a tarifa de luz subir. “Não há perspectivas de que a conta fique mais barata”, afirma Carolina Reis, diretora do Portal Solar. “Pelo contrário, tudo indica um agravamento da crise hídrica e aumento das tarifas.”
Para se adequar a esta nova realidade, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) publicou a NR 482, que regula o acesso dos micro e minigeradores à rede elétrica, assim como sua compensação. Isso permite a instalação de painéis fotovoltaicos – responsáveis por absorver a luz do sol e a transformar em eletricidade – em um sistema integrado ao das companhias de distribuição estaduais.
Em resumo, isso significa que nas residências ou empresas que contarem com a tecnologia, esta substituirá a energia da distribuidora sempre que houver sol suficiente e, no caso de excesso, o restante será devolvido para a rede pública. No mês seguinte, esse montante será descontado da conta.
Com relação às preocupações com a sustentabilidade, a especialista lembra que um painel fotovoltaico gera, em um ano, toda a energia gasta em sua produção. Além disso, 99% dos seus componentes são recicláveis. “Com a escassez energética, fazer uso de uma matriz que só depende de um recurso inesgotável, a luz solar, significa segurança em um futuro não tão distante”, finaliza Carolina.
Fonte: The São Paulo Times.