Posts Tagged ‘Meio-ambiente’
Uso de fontes alternativas geram descontos na conta de luz
Redução de 60% na conta de luz
A palavra da moda atualmente é sustentabilidade. Em todos os setores, seja no meio ambiente, na economia, educação ou administração pública, todo mundo cita o termo sustentabilidade.
E o que significa sustentabilidade? O que é ser sustentável? Teoricamente o termo “sustentável” tem origem do Latim: “sustentare”, que significa sustentar, favorecer e conservar.
Na prática, a sustentabilidade está definida como a capacidade que o indivíduo ou um grupo de pessoas tem em se manterem dentro de um ambiente sem causar impactos a esse ambiente. Mas apesar da sustentabilidade estar associada diretamente ao meio ambiente e a tudo o que envolve este, não está limitada somente a esta área. A sustentabilidade também está relacionada a outros setores da sociedade como a economia, a educação e a cultura.
Muito gente esta levando este tipo de preocupação com o meio-ambiente para dentro da casa devido os altos custos de eletricidade no pais.
Foi conhecida uma famila do Rio de Janeiro que trocou a eletricidade para uma energia que vem do sol.
A circa de um ano e meio a arquiteta Isabele adotou os paneis fotovoltaicos para a geração de energia solar e economizou 60% na sua conta de luz, e no mesmo tempo reduziu seu impacto no meio-ambiente.
Consulta com a equipe da EcoPlanet Energy para descobrir como energia solar pode reduzir seus custos energéticos: (71) 2626.3005 ou sac@ecoplanetenergy.com .
Prefeitura lança IPTU Verde que concede até 10% de desconto
O decreto que regula o IPTU Verde foi assinado nesta terça-feira, 24. A medida concede até 10% de desconto para imóveis que adotarem medidas de sustentabilidade. O prefeito ACM Neto assinou o decreto na presença de representantes do setor imobiliário e da construção civil no Palácio Tomé de Souza.
Podem receber o benefício, proprietários de imóveis residenciais e não residenciais que adotem medidas de proteção, preservação e recuperação do meio ambiente.
Para receber o desconto, o imóvel precisa ter um certificado. São três etapas de certificação: bronze, para aqueles que atingirem, no mínimo, 50 pontos, prata, para os que alcançarem 70 pontos e ouro, para os que chegarem até 100 pontos. Cada medida adotada pelo imóvel conta pontos, a exemplo do uso de equipamentos que reduzem o consumo de água, de descarga com comando duplo, aproveitamento de águas pluviais em 90% da área de cobertura, entre outros. Se adotar todas as medidas propostas pelo programa, é possível alcançar até 200 pontos, mas com 100 já é garantido 10% de desconto no IPTU.
De acordo com a prefeitura, a emissão do certificado está condicionada à apresentação das certidões negativas de débitos mobiliários e imobiliários e à inexistência de pendências no Cadastro Informativo Municipal (Cadin). Somente continuarão recebendo o benefício os contribuintes que anualmente estiverem em situação de regularidade fiscal.
A cada três anos as condicionalidades serão verificadas. O certificado ficará em local visível no imóvel para que todos saibam que o espaço está adequado às práticas sustentáveis. Caso o imóvel seja descaracterizado das ações que justificaram a concessão da certificação, o benefício será automaticamente cancelado.
O decreto contempla ainda os terrenos declarados como não edificáveis, que não sejam economicamente exploráveis e que estejam localizados em Área de Proteção Ambiental (APA). Nesses casos, os terrenos receberão redução de 80% no valor venal para apuração do valor do IPTU. Estão inseridos nessa classificação terrenos localizados nas APAs da Bacia do Cobre/São Bartolomeu, Baía de Todos os Santos, Joanes/Ipitanga e Lagoas e Dunas do Abaeté.
Fonte: A Tarde
Veja artigos relacionados: Lei do IPTU Verde é sancionada
Crescem emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2013, aponta SEEG
As emissões de gases de efeito estufa aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012
As emissões de gases de efeito estufa (GEE) aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012, segundo cálculos feitos pelo Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Os dados foram apresentados na quarta-feira (19 de novembro), em São Paulo, pelo Observatório do Clima.
O relatório apontou que houve aumento da liberação de GEE na atmosfera por todos os setores analisados:energia, agropecuária, indústria, resíduos e uso da terra (mudanças no uso do solo, calagem e queima de resíduos florestais). O estudo constatou que foi emitido 1,57 gigatoneladas de gases de efeito estufa no país no ano passado. Em 2012, esse número tinha sido de 1,46 gigatoneladas. “O Brasil está hoje entre os dez maiores emissores do planeta”, afirmou Tasso de Azevedo, coordenador técnico do SEEG e curador do Blog do Clima.
Para ele, a pior notícia é que não houve redução em nenhuma área. “Estamos acelerando as emissões”, disse. De acordo com o relatório, em 2013 o uso da terra respondeu por 34,6% das emissões, seguido por energia 30,2%, agropecuária 26,6%, indústria 5,5% e resíduos 3,1%. O segmento energético é um dos que chama mais atenção, pois dobrou o volume de emissões. Em 2012, ele representava 14% do total analisado. “A energia já ultrapassou a agropecuária”, alertou Tasso.
Outro fator preocupante é o crescimento do desmatamento na Amazônia e no Cerrado no ano passado. A derrubada e queima de florestas e vegetação estão entre os maiores responsáveis pela emissão de CO2no planeta. O estado do Pará aparece no topo da lista quando se trata de emissões por desmatamento. Já na questão de resíduos, São Paulo é líder. Os estados campeões na emissão de GEE no setor agropecuário são Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
Quando levado em conta o período entre 2010 a 2013, o documento do Observatório do Clima revela que a agropecuária é a atividade que mais emite GEE no Brasil. Na segunda posição, aparece o setor de transportes.
“O Brasil aumentou a intensidade de carbono na economia”, disse Tasso de Azevedo. “Estamos muito – muito longe – de uma economia de baixo carbono. Hoje a emissão per capita da população brasileira é praticamente a mesma da média global. A projeção atualizada do SEEG, caso se mantenha o atual ritmo de emissões, é que em 2020 o país libere 2,2 gigatoneladas de GEE na atmosfera. O número é muito superior ao necessário para tentar reduzir os efeitos das mudanças climáticas.
Para realizar seus cálculos, o SEEG utiliza informações coletadas por diversas entidades parceiras, como Imazon, Imaflora, ICLEI e IEM. Os números podem apresentar pequenas variações, já que alguns estados utilizam metodologias diferentes para contabilizar suas emissões.
O objetivo do Observatório do Clima ao divulgar a estimativa das emissões brasileiras é ampliar a capacidade da sociedade civil em compreender a questão das emissões de GEE e auxiliar na formação de políticas públicas de adaptação e mitigação para as mudanças climáticas. O relatório completo do SEEG pode ser acesso aqui.
Fonte: Suzana Camargo, do Blog do Clima – Planeta Sustentável