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Usina residencial gera energia solar

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Energia é jogada na rede da concessionária de energia (Cemig), que paga se geração for maior que consumo

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Pioneiro. Casa do engenheiro Euler Cruz, no Taquaril, é a primeira com microusina na capital mineira

Belo Horizonte ganhou sua primeira usina de microgeração de energia solar. A unidade foi inaugurada na casa do engenheiro Euler Cruz, no bairro Taquaril, e pode gerar até 3 Kw, o suficiente para abastecer três residências, se funcionar com a capacidade total. A microgeração residencial é permitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) há cerca de um ano. No Estado, já são 16 usinas funcionando e 26 em processo de consulta ou instalação, de acordo com a Cemig.

 

 

A energia gerada pelas microusinas é jogada diretamente na rede da Cemig. A casa onde ela está instalada recebe um medidor especial, que calcula quanto foi gerado e quanto foi consumido. O sistema adotado é o de compensação: no fim do mês, o proprietário recebe um crédito, se tiver geração maior do que o consumo, ou paga a diferença, se consumir mais do que gerou. Antes de ser ligado à rede, o sistema é vistoriado pela Cemig, para verificar se atende às normas técnicas do setor.

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O engenheiro de comercialização da estatal, afirma que a iniciativa é “excelente” do ponto de vista da sustentabilidade, mas ainda não faz diferença na rede da companhia, porque geram um volume irrisório diante do consumo.

“Eu faço o máximo para minha casa ser sustentável e a geração de energia veio complementar isso”, diz Euler Cruz. Ele explica que o prazo de retorno do investimento é de 7 a 9 anos e a vida útil do equipamento chega a 25 anos. “Vou ter energia de graça por pelo menos 15 anos”, afirma.

Os painéis são instalados no telhado da casa e todo o investimento com projeto e equipamentos é feito pelo proprietário. A Cemig arca com os custos de vistoria. É possível também instalar uma microusina em condomínios, para compensar os gastos de energias nas áreas comuns.

Entenda como funciona

  •  A usina gera energia solar. Em média, durante o ano, a usina gera 15% do seu potencial, devido às variações climáticas
  • A energia é jogada na rede da distribuidora (em Minas, a Cemig), e a conta mensal é calculada por compensação: diferença entre geração e consumo da unidade.
  • A energia solar custa cerca de 30% menos do que a energia que vem da rede e pode ser hidráulica ou térmica
  • O retorno do investimento demora 15 anos e a vida útil do equipamento é de 30 anos

 

Para saber mais sobre esta e outras aplicações, entre em contato conosco!

Pousada investe em sustentabilidade para economizar custos

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Pousada do Sol, investe em sustentabilidade para economizar custos e agradar clientela.

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Quem não investir em sustentabilidade no ramo de hospedagem, vai perder mercado. Com a economia gerada, você pode reverter em benefícios para o cliente.

Sustentabilidade gera economia, aumenta o faturamento e agrada a clientela. Esses foram os motivos que levaram a Pousada do Sol  de Aracaju (SE) a trilhar o caminho rumo às práticas sustentáveis. “Os clientes gostam de ver que a pousada está comprometida com a sustentabilidade”, comenta Álvaro Rollemberg Santana,  proprietário  do empreendimento.

Localizada na Praia de Atalaia , a pousada com 25 anos de mercado começou a investir, a partir de 2004, em reformas  e adequações de suas instalações, como reúso de água, aquecimento solar, entre outras, visando a conquista do Selo de Qualidade dos Serviços, instituído pelo Sebrae de Sergipe em parceria com órgãos e instituições estaduais.

A sustentabilidade era um dos requesitos do selo e se tornou o nosso diferencial”, explica Álvaro. O empreendimento se tornou referência para o setor em Sergipe. A Pousada do Sol recebe proprietários de outros empreendimentos para conhecer as adequações e novidades, que não param de surgir.

Quem não investir em sustentabilidade no ramo de hospedagem, vai perder mercado. Com a economia gerada, você pode reverter em benefícios para o cliente”, argumenta Álvaro.  “Estamos sempre preocupados em implementar rotinas que venham contribuir para a sustentabilidade do planeta”, enfatiza.

Redução do consumo de água por meio do reuso do recurso proveniente de pias e banheiros em descargas, adoção do aquecimento solar para chuveiros, instalação de desligadores automáticos nos apartamentos e corredores, diminuição do uso de papel na área administrativa e uso de concregrama nas áreas externas, que diminui a impermeabilização do solo, são algumas das práticas sustentáveis implantadas. Campanha junto aos clientes incentiva a troca das toalhas de banho e rosto somente quando julgarem necessário.

Atualmente a Pousada do Sol emprega 38 funcionários, conta com 64 apartamentos e ocupa área de 6,4 mil m².  Até o final do ano, o número de apartamento deve saltar para 80.  Álvaro conta que  participou de palestras e cursos do Sebrae, além do projeto do Selo de Qualidade dos Serviços.

Vantagens:

Só no aquecimento solar da água dos chuveiros  o empreendimento economiza entre 16 a 20% de energia elétrica, informa. E acaba com problema de  queda de luz no horário de pico, próximo das 18h. “Esse é o período do dia em que a energia elétrica é mais cara e é justamente quando os hóspedes chegam de uma só vez, ligando ar condicionado, TV e tomando banho”, explica.

Investir em sustentabilidade tem retorno garantido, garante  ele. “É um investimento que vai se diluindo no tempo. Por exemplo: investir em aquecimento solar é mais alto, mas depois se torna mais econômico do que o chuveiro elétrico”, esclarece o empresário.


Fonte: Centro Sebrae Sustentabilidade

Mineirão vai produzir energia solar durante a Copa 2014

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O estádio de futebol ‘Mineirão’ vai produzir energia solar e beneficiar casas vizinhas.

o Mineirão’, um dos estádios da Copa do Mundo de 2014, aproveitará a energia solar para gerar eletricidade, o que beneficiará as residências vizinhas.

“A cobertura do estádio é construída em um material que receberá a radiação solar, e depois, uma planta geradora se transformará em eletricidade para ser aproveitada dentro do próprio estádio”, disse à agência Efe o diretor de Relações Institucionais da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Luiz Henrique Michalick.

A energia excedente poderá ser utilizada para levar eletricidade a 743 casas próximas ao estádio de Belo Horizonte, um dos candidatos para ser sede da partida de inauguração do Mundial.

A Cemig investirá R$ 2,7 milhões em ampliação e adequação de suas redes na capital mineira até 2014.

Desse orçamento, R$ 1 milhão será destinado às obrasda parte elétrica do Mineirão e do ginásio poliesportivo Mineirinho, incluindo o projeto de geração a partir da energia solar.

Com uma segunda planta geradora de energia solar no ginásio, o número de residências que serão beneficiadas se ampliará para 1.500.

O estudo de viabilidade do projeto de geração de energia solar no estádio foi elaborado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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Fachada do Mineirão, que será usina solar (crédito: Gustavo Penna/Divulgação)

A capacidade de energia instalada no Mineirão será de 1 mil quilowatts e uma produção calculada de 1.200 megawatts/hora.

O superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, Alexandre Heringer Lisboa, contou à Efe que a empresa administra com autoridades como será feito para comercializar a energia que será gerada a partir da cobertura do estádio.

Fonte: Belo Horizonte – Portal 2014.

 

Energias renováveis avançam no Brasil

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Detentor da matriz energética mais limpa do mundo industrializado, Brasil é cortejado pelas maiores economias mundiais como parceiro estratégico para o suprimento de energia.

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Vento é um dos recursos naturais renováveis mais utilizados na produção de energia. Crédito: SXC

Dono da matriz energética mais limpa do mundo industrializado, o Brasil mantém o ritmo de crescimento das fontes renováveis. Dados do Ministério de Minas e Energia revelam que 45,4% de toda a energia produzida no País em 2010 tem origem em recursos naturais que não são finitos.

Os recursos naturais renováveis mais utilizados na obtenção de energia são o sol, que fornece energia solar; o vento, que produz a eólica; rios e correntes de água doce, fornecedores de energia hidráulica e a matéria orgânica, que produz biomassa (biodiesel e etanol, dentre outros). A maior oferta de energia renovável no Brasil vem dos produtos da cana­ de ­açúcar, seguidos da energia hidráulica e eletricidade.

O uso de fontes limpas e renováveis de energia é importante no combate ao aquecimento do planeta, apontado por especialistas como causador de fenômenos climáticos severos como secas, furacões e enchentes, que geram prejuízos econômicos e afetam a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo. O grande vilão é a emissão de gases poluentes, a partir da queima de combustíveis fósseis. Por isso, é necessário que os países industrializados diminuam as fontes poluentes como o carvão e o petróleo de suas matrizes energéticas.

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Além disso, a turbina cria, um símbolo verde tangível reflectindo os valores da sua empresa

A Ford tomou grandes passos para diminuir seu impacto sobre o meio ambiente e mostrar aos clientes que eles estão comprometidos com a responsabilidade corporativa.

Turbinas eólicas fornecem eletricidade a um Resort do Hoteleiro Hilton.

Turbinas eólicas fornecem eletricidade a um Resort do Hoteleiro Hilton.

 

 

 

 

 

 

A cadeia de hoteis, o Hilton Worldwide quer atrair clientes de sustentabilidade de espírito aos seus resorts, tanto para hospedagem pessoal e eventos verdes. Ao instalar seis aerogeradores em seu telhado, o Hilton Fort. Lauderdale Beach (EUA) Resort distinguiu-se como o destino para hospedagem verde e eventos. Os seis aerogeradores, combinados com planos futuros para a instalação energia solar fotovoltaica, compensar uma parte significativa do consumo de energia.

“As turbinas vão nos ajudar a visualizar o hotel como um lugar para se estar consciente do uso de energia … ele vai ajudar a destacar a importância da conservação de energia elétrica, e para começar o diálogo;” disse o Randy Gaines, VP de Engenharia, a Hilton Worldwide.

No Brasil, o Ministério de Minas e Energia, por meio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), elabora e publica anualmente o Balanço Energético (BEN). Segundo dados preliminares do BEN 2011 (ano base 2010), a oferta de energia elétrica cresceu 9,1% e, neste recorte, a energia renovável que mais contribuiu foi a eólica, com 50,5% de incremento, seguida pela biomassa, que teve aumento de 18,1% em relação ao ano anterior.  No segmento dos combustíveis líquidos, foram registradas altas de 7,1% na produção de etanol e de 49,0% na de biodiesel.

A forte expansão da demanda por etanol no mercado brasileiro deve se manter devido ao aumento expressivo da frota de veículos bi­combustíveis e à competitividade do preço do etanol hidratado em relação à gasolina. Em consequência, a demanda por etanol deverá triplicar nesta década, passando de 27 bilhões de litros em 2010 para 73 bilhões em 2020, incluindo 6,8 bilhões de litros para exportação.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, destaca que, graças às fontes renováveis, o País pode desempenhar mais um papel decisivo no cenário internacional. “O Brasil será cada vez mais cortejado pelas maiores economias mundiais como um parceiro estratégico para Suprimento energético”, afirma.

Fonte: Revista do Serpro

Brasil possui apenas 83 microgeradores de energia solar

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Na Alemanha  já existem aproximadamente 1,5 milhão destas instalações.  Telhado-SolarFv

As alternativas para a produção de energia no Brasil são o tema de uma série de reportagens que o Jornal Nacional apresenta nesta semana. E, na primeira delas, André Trigueiro mostra como o nosso país desperdiça uma fonte que a natureza oferece com a maior generosidade.

A pedido do Jornal Nacional, o centro de previsão de tempo e estudos climáticos do Inpe verificou quais foram as cidades mais quentes do planeta nos dez primeiros dias de fevereiro.

Joinville e Criciúma, em Santa Catarina, aparecem com mais frequência no topo do ranking. Joinville foi a mais quente do mundo no dia dez com sensação térmica superior a 50°C.

No dia 7 de fevereiro, seis cidades brasileiras, todas do Sul do país, apareceram entre as mais quentes.

“A causa dessa estiagem foi um sistema de alta pressão no Oceano Atlântico e na costa do Brasil entrando pelo continente, que não permitiu as frentes frias chegarem em parte do Sul e no Sudeste”, declara Carlos Nobre, secretário do ministério de Ciência e Tecnologia.

Pouca gente se beneficiou tanto da combinação de dias ensolarados com pouca chuva nesse verão quanto o dono de uma casa no bairro de Santa Tereza, no Centro do Rio. Ele transformou o próprio telhado em uma pequena usina solar. É oficialmente um microgerador de energia. Uma novidade importante no sistema elétrico brasileiro”

“Neste momento, estou gerando 1.660 watts. Isso dá para dois ar condicionados, dois computadores e uma geladeira”, diz Hans Rauschmayer, engenheiro de ciência da computação.

O dono da casa pagou R$ 14 mil para gerar a própria energia. E calcula que levará dez anos recuperar o investimento. “A economia são de 60%, então eu pago apenas 40% do que eu pagaria sem energia solar”, explica Hans Rauschmayer.

Toda vez que gera mais energia do que recebe da rede, Hans não paga conta de luz. Como se percebe pelo sotaque, ele é alemão.

No país do Hans, com muito menos sol que o Brasil, já existem aproximadamente 1,5 milhão de instalações como essa. Por aqui, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, são apenas 83.

São equipamentos que geram energia a partir do sol. Diferente dos coletores solares, que aquecem a água do banho e são comuns no Brasil. Além do custo dos equipamentos e da falta de incentivos, o maior problema no Brasil ainda são os impostos. E olha que a Agência Nacional de Energia Elétrica recomenda que não haja taxação.

“Na nossa compreensão não é correto cobrar esse imposto sobre essa geração. Agora, têm estados que estão cobrando, tem estado que já isentou”, declara Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel.

Apenas Minas Gerais não recolhe impostos de equipamentos solares. Para o especialista Roberto Schaeffer, o setor elétrico precisa investir em inovação e abrir espaço para outras fontes de energia.

“É um momento importante, mas a gente tem que pensar que o sistema elétrico do futuro será muito diferente daquele que a gente tem no Brasil hoje”, afirma Roberto Schaeffer, professor do Programa de Planejamento Energético da Coppe/UFRJ.

Fonte: Jornal Nacional