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CASA NO CAMPO SE ENERGIZA COM ENERGIA LIMPA DO SOL
UTILIZAÇÕES DA ENERGIA SOLAR NO CAMPO
A geração de eletricidade através da utilização da energia solar é uma forma limpa e ecologicamente correta, pois não agride o meio ambiente. Além disso, é uma alternativa de baixo custo, que apresenta muitas vantagens, tanto para a utilização nas cidades quanto no campo.
Assista o seguinte vídeo de uma instalação do pequeno microgerador fotovoltaico autônomo (OFF-GRID), que alimenta sua casa toda no campo em Porto de Sauipe-BA, sem ter acesso a energia elétrica da concessionária.
Em áreas rurais, fazendas, casas de campo, sítios ou chácaras, muitas vezes, não há disponibilidade de eletricidade da rede pública, fazendo com que a geração de energia na propriedade seja vital. Mesmo que haja disponibilidade, a utilização da energia solar pode representar uma sensível redução de custos.
Existem muitas formas possíveis para a utilização ou captação da energia solar, mas, de forma geral, são sempre utilizados painéis solares, que são placas que absorvem a energia do sol, transformando-a em energia elétrica.
Trata-se de um conjunto de equipamentos composto pelas placas fotovoltaicas, baterías, inversores, etc.
No mundo inteiro, essa forma de geração de energia vem sendo difundida cada vez mais, principalmente em regiões cuja incidência de sol predomine no decorrer do ano. Devemos ressaltar que a utilização da energia solar não se restringe apenas a dias e regiões ensolaradas, pois a produção de um dia de sol pode ser armazenada em baterias, que continuam abastecendo a propriedade à noite e em dias de pouco sol.
No campo e na agroindústria, a geração de eletricidade através da energia do sol, além de reduzir custos e não agredir o meio ambiente, pode ser utilizada em muitas atividades, como na produção avícola, piscicultura, bovinocultura de corte e leite, criação de cavalos, avestruzes, em mini-indústrias, em sistemas de hidroponia, irrigação e em todas as dependências da propriedade, como galpões, residências, etc.
Para mais informações sobre este projeto entre em contato com nossa equipe (71) 2626.3005 ou sac@ecoplanetenergy.com
PRONAF FINANCIA ENERGIA SOLAR NO CAMPO
Energia limpa para abastecer a casa da família, o estábulo e a câmara de resfriamento de leite. Essa é a expectativa do agricultor familiar José Varteni Gomes, de Santa Maria D’Oeste (PR). Ele financiou um sistema fotovoltaico, pela linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que deve ser instalado até o fim de julho. “Sou o primeiro agricultor familiar do Brasil a financiar esse sistema”, comemora.
Atualmente, a conta mensal de energia elétrica da propriedade de 14 hectares ultrapassa R$ 400,00. O financiamento foi no valor de R$ 23 mil e será pago em seis anos. O agricultor calcula que em 12 anos terá recuperado todo o investimento. De acordo com ele, 70% do seu gasto de energia é direcionado para a produção de insumos e trato com os animais. José cultiva ainda milho, feijão, batata doce, mandioca, arroz e erva-mate.
O financiamento de sistema de energia solar no Pronaf vai facilitar o planejamento com o gasto de energia nas propriedades rurais. Com a tecnologia o produtor assume o controle da conta de luz, pois paga uma parcela de financiamento fixa com até 3 anos de carência. Ou seja, pode economizar nesse período e depois começa a pagar o que deve com juros subsidiados. “Vale a pena. As placas podem produzir energia por 25 anos”, conta José.
O Pronaf já é bem conhecido pelo agricultor, que considera os juros baixos e o prazo confortável para a quitação. Ele já acessou crédito diversas vezes para investir na produção de erva mate e leite, além de comprar uma caminhonete e dois pequenos tratores. “O crédito é tudo na vida do agricultor. É um grande incentivo para trabalhar porque ele tem que produzir mais para pagar a dívida e ainda ter lucro”, acredita.
Sistema Solar Fotovoltaico
O funcionamento é bem simples. O raio solar é transformado em eletricidade quando entra em contato com os painéis fotovoltaicos. A eletricidade produzida é diferente da usada na tomada de casa. É necessário um equipamento chamado inversor. A energia não utilizada é convertida em créditos junto à concessionária, que são abatidos da conta de luz. O uso de créditos de energia foi possível a partir da resolução 482 da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), e a revisão 687, em vigor desde o último mês de março. Essa regulamentação permite que cada consumidor vire produtor de energia elétrica e use seus créditos junto a concessionária para abater na sua conta de luz.
“Isso facilita muito o planejamento na agricultura familiar. Em muitos casos o agricultor acumula créditos na entressafra, para usar no período em que mais precisa de energia e tem seus custos elevados. É muito semelhante a uma conta bancária, quando você deposita na poupança e saca quando precisa. Nesse caso, o Sol deposita os créditos na concessionária e você saca quando precisa, de forma automática”, exemplifica Hewerton Martins, diretor presidente da empresa Solar Energy do Brasil, responsável pelo sistema financiado por José Varteni.
De acordo com Martins, as expectativas de vendas para o público da agricultura familiar são grandes: “A agricultura familiar tem muita sinergia com o uso da energia solar e produção sustentável de alimentos. O lançamento do Plano Safra contemplando o financiamento para energia solar fotovoltaica é uma inovação e incentivo para o agricultor.”
Fonte: mda.gov.br : Ascom, Amanda Guerra
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Energia Solar Bombeia Água no Piauí
Projeto que envolve parceria entre a USP e a Universidade Federal do Piauí gera eletricidade para irrigar lavouras
O sertão vai virar mar, como dizia Antonio Conselheiro? Nem tanto. Mas regiões semiáridas estão se transformando em verdadeiros oásis graças a um projeto que captura energia solar – abundante na região – para bombear água do subsolo e irrigar plantações. Chamado “Sol e Água no Sertão”, o projeto é uma iniciativa do Instituto Piauí Solar, que instalou dez placas de captação de energia solar na Comunidade Exu, em Oeiras, região do centro-sul piauiense, para gerar a energia que move uma bomba de água.
Cerca de mil metros de canos em sistema de gotejamento irrigam plantações de frutas e legumes, garantindo a produção de alimentos para os habitantes da região. A energia fotovoltaica, além de limpa e renovável, preenche carências de regiões afastadas onde a distribuição de energia elétrica é precária ou mesmo inexistente. Segundo destaca o IPS, o diferencial desse projeto, único no Piauí, é a utilização de um dispositivo para acoplar os painéis fotovoltaicos a uma motobomba trifásica (todos fabricados no país), barateando o sistema e facilitando a manutenção e troca de equipamentos. O projeto foi desenvolvido com apoio do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos da Universidade de São Paulo e instituições locais (CEFAS, FUNDED e SEMA).
A Universidade Federal do Piauí também se une a esse esforço, desenvolvendo projetos que utilizam energias alternativas, como o de Revitalização de Kit Solar, para captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas, que convertem radiação solar em energia elétrica, alimentam luminárias e coletam dados; o de Dimensionamento de Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede, que visa realizar estudos e cálculos necessários para propor a instalação de uma pequena usina solar fotovoltaica no campus; e o de Desenvolvimento de Modelos de Bateria, utilizado para simulações de sistemas fotovoltaicos isolados.
Com grande incidência solar praticamente o ano inteiro, o Piauí ainda não aproveita todo esse potencial, na opinião do professor Marcos Lira, do curso de engenharia elétrica da UFPI. Para ele, é necessária uma interação entre governo, empresas e universidades para desenvolver projetos de energias renováveis.
Fonte: Globo.com (Epóca Negócios)