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Supermercado inova gerando sua própria energia elétrica através do sol

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Rede de supermercados inaugura usina solar fotovoltaica com um investimento de R$ 40 milhões, o Condor Santa Quitéria, conta agora com a maior usina de energia solar do Sul do Brasil. Um total de 1422 painéis instalados na cobertura da loja será responsável pela geração de mais de 50 mil kWh, equivalente ao consumo de mais de 200 famílias.

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O empreendimento, que gerou 250 novos postos de trabalho, é uma das novidades da organização inteligente dos produtos, que foi estudada pelo departamento de Gerenciamento de Categoria da rede para oferecer uma experiência de compra mais prática, já que organiza a loja de acordo com as necessidades do cliente.

Segundo o presidente do Condor Super Center, Pedro Joanir Zonta, o projeto de uma nova loja sempre é um desafio para a rede. “Nós estamos inovando a cada loja que construímos, sempre estamos buscando modernização e, quando pensamos em uma nova loja, procuramos superar os resultados da última. Isso nos desafia a buscar sempre o que há de mais moderno e sustentável para atender os nossos clientes e preservar o meio ambiente”.

Foi com esse ideal que a rede investiu R$ 2 milhões em uma tecnologia de geração própria de energia elétrica. Os painéis fotovoltaicos possuem células de silício que captam a irradiação solar. Com essa tecnologia, o Condor vai contribuir com a redução da emissão de 29 toneladas de CO² por ano.

Existem muitos detalhes em um projeto de uma loja do Condor, como a comunicação visual planejada para oferecer bem estar e praticidade ao cliente, que pode encontrar o setor que precisa logo ao entrar no supermercado. Outro detalhe que faz uma grande diferença é o Gerenciamento de Categoria, um termo desconhecido para muitas pessoas, mas que proporciona otimização da área de vendas e uma organização do layout da loja de acordo com o perfil dos clientes.

Além dos painéis solares, o novo Condor Santa Quitéria conta com outras tecnologias que contribuem para a preservação ambiental, como a instalação de lâmpadas LED em 100% do estabelecimento, que além de serem mais econômicas, duram três vezes mais, reduzem em 50% o consumo de energia elétrica e o descarte no meio ambiente.

Outra solução que economiza energia elétrica é o sistema de iluminação dimerizável, que ajusta a intensidade luminosa de acordo com a luz natural. Também foram instalados na cobertura do estabelecimento os Domus Prismáticos que filtram os raios ultravioletas em até 98% e permitem a entrada da luz externa no ambiente.

O consumo de energia é reduzido ainda mais com a instalação de portas nos balcões de congelados e refrigerados que, além de manterem os produtos bem conservados, também reduzem em até 60% a carga térmica.

O Condor Santa Quitéria conta ainda com um sistema de captação da água da chuva para ser utilizada na irrigação de jardins, limpeza de pisos e descarga de sanitários.

Condor Super Center

Com o Condor Santa Quitéria, a rede passa a contar com 44 lojas, entre super e hipermercados, em 15 cidades do Paraná, localizadas em Curitiba e Região Metropolitana, litoral, Campos Gerais e Norte do estado, e uma em Santa Catarina, na cidade de Joinville, além de uma central de distribuição com mais de 70 mil m² em Curitiba, responsável pelo abastecimento diário das lojas da rede.

Fonte: AmbienteEnergia

Mais benefícios utilizando energia solar

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A EcoPlanet Energy explique por que investir em um energia solar é um ótimo negócio:

O Brasil é um local privilegiado para o uso da energia fotovoltaica devido à abundância de Sol, altas tarifas de eletricidade e uma das maiores reservas de silício do mundo, o que a torna extremamente atrativa para os consumidores, e também para o país, com a geração de emprego, retorno em impostos pagos e benefícios para a rede elétrica. A utilização do sistema fotovoltaico em residência já é uma realidade no Brasil e vem crescendo continuamente. Com a Resolução Normativa 482 da ANEEL, é possível instalar um sistema fotovoltaico com o auxílio direto da EcoPlanet Energy e conectá-lo à rede elétrica através do sistema de compensação de energia.
Desta maneira, você pode praticamente zerar sua conta de luz com o uso da energia solar, devendo apenas pagar o custo de disponibilidade da rede.
É uma forma inteligente e prática de gerar sua própria eletricidade em casa e reduzir seus altos custos com energia convencional da concessionária.

Principais componentes:

  • Os Módulos fotovoltaicos, que convertem a luz do Sol em energia elétrica.
  • O Inversor, que converte a eletricidade de corrente contínua (gerada pelos módulos) em corrente alternada para ser utilizada em edifícios ou injetada à rede.

Assista a reportagem da TV BAND, o depoimento de mais um satisfeito cliente da EcoPlanet, e o discurso sobre os inúmeros benefícios oferecidos com a implantação de sistemas (micro geradores) solar fotovoltaicos.

Principais benefícios:

  • O sistema conectado à rede é recomendado para instalações residenciais e empresariais. Possui instalação simplificada e baixa manutenção, pois não necessita de baterias e a utiliza-se da Resolução 482 da ANEEL para gerar economia de luz imediata e garantia de abastecimento de eletricidade por conta da conexão à rede da concessionária elétrica.
  • O autoconsumo remoto é umas das modalidades previstas pela Resolução 687 da ANEEL para sistemas conectados à rede e determina que quando a geração for maior que o consumo, o cliente poderá abater o consumo de outro local que esteja sob a mesma área de concessão e mesmo CPF ou CNPJ, com os créditos de energia.
  • A geração compartilhada, outra modalidade da Resolução 687 da ANEEL, prevê que a partir de um investimento coletivo, como um consórcio, os clientes podem instalar uma micro ou mini geração distribuída para que cada unidade consumidora utilize a energia para a redução da conta de luz como se fossem um único consumidor.
  • O sistema autônomo é recomendado para projetos em condições especiais, onde não há transmissão de energia elétrica – como área rural e projetos em local remoto, no qual precisa-se de baterias.
  • O sistema UPS Solar é recomendado para instalações residenciais e empresariais em que se deseja ter a segurança de abastecimento para operações críticas, além de economia de conta de luz nos períodos de sol e de operação normal.

Outros:

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Consulta com um membro da equipe na EcoPlanet Energy para descobrir como energia solar pode reduzir seus custos energéticos:    Tel: (71) 2626.3005 ou Email: sac@ecoplanetenergy.com .

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Ministério de Minas e Energia inaugura​ 1ª Usina de geração de energia solar​

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MME inaugura primeiro sistema fotovoltaico

Prédio do Ministério de Minas e Energia instala 154 painéis de captação e geração de energia solar. O primeiro sistema solar fotovoltaico da Esplanada dos Ministérios foi construído com investimento de R$ 400 mil e vai abastecer de 10% a 15% do consumo de energia do prédio.

Com o projeto, o MME passará a compensar parte da eletricidade que consome através de geração própria, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, incentivo disponível a toda a população brasileira.

A potência de geração da mini usina é de 69 kW, ou 60 kWp (quilowatts pico), que representa por volta de 5% a 7% do consumo do edifício, que equivale ao consumo de 23 residências de uma família média brasileira (3 a 4 pessoas consumindo 300kWh/mês).
A energia que vier a sobrar (por exemplo, o que for gerado nos finais de semanas e feriados) será entregue à distribuidora de energia elétrica local e esse crédito poderá ser utilizado em até 60 meses, conforme as regras vigentes para os sistemas de geração distribuída.

A energia elétrica gerada pelo sistema solar fotovoltaico no prédio do MME evitará a emissão de 6,4 toneladas de CO2 por ano na atmosfera. Considerando a vida útil do sistema, superior a 25 anos, um total de 161 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas. Isso equivale a uma área de floresta de 3.000 m² (Considerando a média do fator de emissão de CO2 do grid nacional de janeiro a setembro de 2016).

Além disso, a geração de energia solar, limpa e renovável, é importante para o país atingir suas metas assumidas na COP 21. No acordo assinado no final de 2015, o país se comprometeu a expandir o uso doméstico de energia gerada por fontes renováveis, além da energia hídrica, para ao menos 23% da matriz elétrica, até 2030.

Confira a possibilidade de instalar uma usina solar distribuída no seu prédio: solicite um orçamento 

Visualize mais imagens do projeto

JUNTE-SE A NOSSA VISÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS SUSTENTÁVEL.
Inscreva-Se: https://goo.gl/ePZR8F

​FONTE: MME (Ministério de Minas e Energia​) www.mme.gov.br / REPÓRTAR NBR

CONTA DE LUZ mais cara em 2016 devido a Redução na Capacidade das Usinas

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LightBulbCashA redução na capacidade das usinas hidrelétricas deve elevar mais as tarifas de energia neste ano. Pelos critérios já definidos pelo governo (que já foram apresentados ao setor no, 11/12/15), a quantidade de eletricidade que cada unidade pode fornecer, a chamada garantia física, deve cair até 10%.

A revisão reflete um volume menor de água nas usinas, por causa de seca, desvio de água ou acúmulo de sedimento nas represas (assoreamento). A medida atinge inclusive usinas que renovaram as concessões sob as regras definidas pelo governo em 2012 e, portanto, vendiam a preços menores.

Sem parte dessa energia mais barata, as distribuidoras precisarão suprir seus consumidores com eletricidade de hidrelétricas, térmicas e eólicas que produzem energia mais cara. Como o plano do governo ainda será discutido, não há estimativa de quanto pode subir a tarifa.

Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a energia subiu em média no país 52,30%, segundo o IBGE.

Atraso

O prazo para a reavaliação da capacidade das usinas venceu no final de 2014.

Por causa do atraso, o Tribunal de Contas da União determinou que o Ministério da Energia apresentasse um plano de reavaliação. Segundo o órgão, o plano deveria ter concluído em 2004, mas o ministério conseguiu adiá-lo em dez anos. Desde então, o país acumula um deficit na geração de energia de aproximadamente 3.500 megawatts, cerca de 7% da capacidade de geração das hidrelétricas.

Para suprir essa deficiência, desde 2008 o governo passou a leiloar o que chama “energia de reserva”, a um custo de R$ 54 bilhões até 2013, valor que será pago ao longo de 20 anos. Outros custos relacionados à produção dessas usinas que já somam R$ 1,8 bilhão, sem contar valores de 2014 e 2015.

Contrapartida

As empresas geradoras afirmam que vão perder receita e esperam que o governo ofereça contrapartidas.

A principal proposta é que a eletricidade produzida por usinas térmicas por determinação do ONS (Operador Nacional do Sistema), para compensar uma redução da geração hidrelétrica, não seja cobrada dessas usinas. Em 2015, essa compensação custou R$ 15 bilhões, segundo o Instituto Acende Brasil.

O setor elétrico também critica os órgãos ambientais por serem “muito rígidos” ao fornecerem as licenças necessárias para a construção de novas unidades geradores e transmissoras e, ao mesmo tempo, serem “frouxos” ao fiscalizarem desvios ilegais de água e desmatamentos perto de rios e reservatórios.

Energia mais cara

Redução da capacidade das usinas deve afetar tarifa

Como é hoje:

> 88% da energia que chega ao consumidor vem de usinas com custo mais caro de geração. São novas hidrelétricas, térmicas, eólicas, etc

> 12% vem de hidrelétricas mais baratas, cujas concessões foram renovadas em 2012

O que vai acontecer:

Ministério de Minas e Energia irá recalcular a capacidade de geração de todas as usinas. Entidades privadas acreditam que haverá uma redução de até 10% da capacidade das hidrelétricas

Por que será feito o recálculo?

Porque o nível de água nas hidrelétricas está baixo devido à falta de chuvas, desvios de água e assoreamento dos reservatórios

A conta de luz vai subir?

Provavelmente, porque uma parte maior da energia terá que ser gerada pelas usinas caras

Machado da Costa
Fonte: Folha de S. Paulo

Brasil lança Programa de Geração Distribuída com destaque para energia solar residencia

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Programa de Geração Distribuída – (ProGD)

Previsão é de R$ 100 bi em investimentos até 2030, com 2,7 milhões de consumidores gerando energia em residências, comércio e indústrias.

O Ministério de Minas e Energia (MME) lançou, no dia 15 de dezembro, o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar fotovoltaica). O programa pode movimentar pouco mais de R$ 100 bilhões em investimentos até 2030. A portaria que cria o ProGD foi assinada durante cerimônia pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

A geração distribuída traz benefícios para o consumidor e para o setor elétrico: está no centro de consumo, o que reduz a necessidade de estrutura de transmissão elétrica e evita perdas. Até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TWh produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

“Esse é um projeto ousado, que se propõe a movimentar investimentos de R$ 100 bilhões no cenário da macroeconomia atual, nos próximos 15 anos, é preciso ser um projeto construído com a contribuição, com a participação, e mais do que isso, com a confiança de todos que participaram. Aqui tem ações que dependeram de governadores, de secretários de Fazenda dos estados, de técnicos do MME, da EPE, de parlamentares, de entidades que contribuíram com sugestões, de diversas instituições. Há ações que vão depender muito da parceria com o BNDES e com o Banco do Brasil”, avalia o ministro Eduardo Braga.

Pontos do ProGD

O ProGD formaliza os esforços que serão alocados a partir de agora em alcançar o potencial do país em geração distribuída. Um dos pontos importantes previstos na Portaria para estimular a geração de energia distribuída é a atualização dos Valores Anuais de Referência Específicos (VRES), em R$ 454,00/ MWh para a fonte solar fotovoltaica, e R$ 329,00/ MWh para a cogeração a gás natural. Esse valor define a remuneração paga pela distribuidora ao gerador pela energia que ele entregar à rede de distribuição, e sua atualização a um patamar competitivo aumenta a atratividade dessa oferta de energia.

O Programa também define mecanismo de atualização automática desse valor, anualmente pelo IPCA, durante vigência do contrato, garantindo manutenção dos custos. Atualmente, as empresas de distribuição de energia podem comprar até 10% de seu mercado de fontes de geração de energia distribuída, para compor seu portfólio.

O ProGD também prevê a estruturação de novos horizontes para a comercialização da energia gerada pelos consumidores-geradores no mercado livre, aumentando a energia comercializada nesse ambiente e permitindo a extensão de benefícios característicos do mercado livre para mais agentes. O ProGD prevê ações para simplificar o mecanismo de comercialização dessa energia no Ambiente de Contratação Livre.
Ainda no âmbito do ProGD, os ministérios de Minas e Energia e da Educação estudam projeto específico de instalação de sistemas de geração distribuída baseados em painéis fotovoltaicos para universidades e escolas técnicas federais, extensível a hospitais federais. Na proposta, que será aprofundada e estruturada pelo ProGD, as escolas técnicas desenvolverão como contrapartida cursos específicos destinados a preparar recursos humanos aptos a atender esse novo mercado da geração distribuída para projeto, instalação e manutenção.

Grupo de Trabalho ProGD

Para aprofundar as ações adotadas ao longo deste ano em estímulo à geração distribuída e propor novas medidas, foi criado Grupo de Trabalho específico composto por representantes do MME, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Poderão ser convidados representantes de outros órgãos, associações e entidades, inclusive de bancos, para desenvolver e ampliar ações de estímulo à Geração Distribuída. O Grupo terá 90 dias para apresentar relatório final com propostas de aprofundamentos e novas ações.

Entre essas ações, destacam-se como objetivos do GT:

• Criação e expansão de linhas de crédito e formas de financiamento de projetos para a instalação de sistemas de geração distribuída nos segmentos residencial, comercial e industrial;

• O incentivo ao estabelecimento de indústrias fabricantes de componentes e equipamentos usados em empreendimentos de geração a partir de fontes renováveis, englobando o desenvolvimento produtivo, tecnológico e a inovação, bem como o estabelecimento de empresas de comércio e de prestação de serviços na área de geração distribuída a partir de fontes renováveis;

• A promoção da atração de investimentos, nacionais e internacionais, e favorecer a transferência e nacionalização de tecnologias competitivas para energias renováveis;

• O fomento à capacitação e formação de recursos humanos para atuar em todos os elos da cadeia produtiva das energias renováveis.

Veja a apresentação sobre o ProGD.

Ações que serão aproveitadas

O ProGD coroa o processo de criação de políticas e ações de fomento à expansão da Geração Distribuída adotadas neste ano, tais como:

• Criação dos créditos de energia entre consumidor-gerador e distribuidora

A atualização da Resolução Normativa no 482, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), torna mais atrativo aos consumidores a instalação de painéis solares fotovoltaicos e microturbinas eólicas para gerar sua própria energia. Segundo as novas regras da resolução, que começam a valer a partir de 1º de março de 2016, quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizados para diminuir a fatura dos meses seguintes. Veja outros pontos que foram modernizados na Resolução nº 482:

• Prazo

Pela nova regra, quando a quantidade de energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor terá um prazo maior para utilizar os créditos –60 meses, em vez dos 36 meses vigentes anteriormente.

• Autoconsumo remoto

Outra novidade é que o consumidor poderá usar os créditos para abater a fatura de outros imóveis cuja fatura esteja sob sua titularidade, mesmo em outros locais, desde que estejam na área de atendimento da mesma distribuidora. Esse tipo de utilização dos créditos foi denominado “autoconsumo remoto”.

• Condomínios

Outra inovação da norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios (empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras). Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

• Consórcios

A nova resolução criará ainda a figura da “geração compartilhada”, possibilitando que diversos interessados se unam em um consórcio ou em uma cooperativa, instalem sistemas de geração distribuída e utilizem a energia gerada para redução das faturas dos consorciados ou cooperados, como se fossem um único consumidor.

• Isenção de ICMS

Um dos principais pilares para a expansão da energia distribuída é a isenção da cobrança de ICMS sobre a energia inserida pelo consumidor na rede da distribuidora. O consumidor será tributado com o ICMS apenas sobre o saldo da energia que ele receber da distribuidora e não conseguir compensar. Esta isenção foi regulamentada pelo Convênio ICMS no 16, de 22 de abril de 2015, do Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, com adesão inicial dos Estados de São Paulo, Goiás e Pernambuco, e posterior de Rio Grande do Norte, Ceará e Tocantins, incluídos pelos Convênios nº 44 (3/6/2015) e nº 52 (30/6/2015).

• Isenção de PIS/Cofins

Além de não pagar ICMS, também ficará isenta do PIS/Pasep e da Cofins a energia injetada pelo consumidor na rede elétrica e não compensada. A isenção foi formalizada pela Lei no 13.169, de 6 de outubro de 2015, convertida da Medida Provisória 675.

• Redução do Imposto de Importação

Até 31 de dezembro de 2016, está reduzida de 14% para 2% a alíquota do Imposto de Importação incidente sobre bens de capital destinados à produção de equipamentos de geração solar fotovoltaica (Resolução CAMEX no 64, de 22 de julho de 2015, para ex-tarifários classificados no código 8428.20.90). Provisoriamente, até 31 de dezembro de 2015, foi reduzida de 14% para 2% o tributo incidente sobre importação de módulos fotovoltaicos (Resolução nº 29, de 29/04/2015).

*Apoio do BNDES: O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi autorizado pela Lei nº 13.203, de 8 de dezembro de 2015, a apoiar com recursos a taxas diferenciadas projetos de eficiência energética e de geração distribuída por fontes renováveis em escolas e hospitais públicos.

Benefícios da geração distribuída

Na geração distribuída predominam as fontes limpas e renováveis modernas, como a solar fotovoltaica e a eólica, que contribuem para a redução da emissão dos gases de efeito estufa. A expansão da geração distribuída também permite que novos investimentos na geração centralizada (como a construção de usinas e parques eólicos, e linhas de transmissão) possam ser redimensionados e realocados no tempo. Gerar energia distribuída a partir de fontes renováveis na matriz elétrica nacional significa deixar de usar fontes mais poluentes, como térmicas a combustíveis fósseis.

O Brasil tem sol e ventos abundantes, o que nos dá um grande potencial para a expansão da geração distribuída, forma que os consumidores podem gerar sua energia, compensar o que recebem das distribuidoras, com a garantia de que estão usando energia renovável, e barateando seus custos. O investimento para se ter casas, indústrias ou comércios gerando sua própria energia está cada dia mais baixo. Atualmente, com cerca de R$ 27 mil é possível ter um sistema de geração solar instalado em uma residência média. A expectativa é que as ações de estímulo à Geração Distribuída faça cair pela metade o custo de instalação dos sistemas em 2030, o que permitirá que o investimento retorne totalmente ao consumidor em até 10 anos.

Incentivar a geração distribuída pode ajudar a gerar empregos e renda em todo o país, com a estruturação de novas cadeias produtivas industriais e mesmo de novos serviços para atender à demanda por equipamentos tais como instalação e manutenção nestes geradores solares e eólicos. Segundo dados da Associação Brasileira de EnergiaSolar Fotovoltaica(ABSOLAR), a cada 1 MW de energia solar fotovoltaica instalada (centralizada e distribuída),  são viabilizados entre 25 e 30 empregos diretos, e a expansão da Geração Distribuída poderá contribuir para dinamizar e aquecer as economias de municípios, Estados e a União.

Fonte: Ministério de Minas e Energia

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