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BANDEIRA TARIFÁRIA SERÁ VERMELHA NESTE MÊS

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Bandeira tarifária será vermelha em maio; cobrança extra é de R$ 3 a cada 100 kWh

A definição das bandeiras tarifárias foi anunciada 28/04/17 pela Aneel. Cor vermelha indica custo alto de geração de energia no país devido à falta de chuvas e uso de termelétricas.

Lampada_bandeira-vermelhaA bandeira tarifária permanecerá na cor vermelha, patamar 1, durante o mês de maio, com cobrança extra, nas contas de luz, de R$ 3 a cada 100 kWh de energia consumidos. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (28) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
É o segundo mês seguido de bandeira vermelha, que passou a vigorar em abril, após mais de um ano sem ser acionada. Em março, a bandeira estava na cor amarela.
A evolução das cores da bandeira tarifária indica que o custo de produção de energia no país aumentou nos últimos meses. Isso está relacionado com a chuva abaixo do previsto, o que acaba reduzindo o armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas ou fazendo com que esse armazenamento suba menos que o esperado.

bandeira-tarifaria-2017Quando isso acontece, aumenta a necessidade de uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara que a das hidrelétricas (as termelétricas usam combustível para produzir eletricidade). Por isso, sobe a cobrança extra da bandeira nas contas de luz.
Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1) Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
Valores das bandeiras tarifárias aprovados pela Aneel para 2017 (Foto: Arte/G1)
A bandeira ficar verde quando há pouca ou nenhuma necessidade de geração de energia por termelétricas. Se essa necessidade aumenta um pouco, a bandeira fica amarela, e passam a ser cobrados R$ 2 dos consumidores a cada 100 kWh consumidos.
Quando o custo sobe muito, a bandeira, então, fica na cor vermelha e pode variar entre dois patamares. A cobrança extra nas contas de luz varia de R$ 3 a R$ 3,50 para cada 100 kWh usados.
Saibam mais sobre as taxas atualizadas: https://www.aneel.gov.br/bandeiras-tarifarias

 

Dicas de economia

Chuveiro elétrico

  • Tomar banhos mais curtos, de até cinco minutos
  • Selecionar a temperatura morna no verão
  • Verificar as potências no seu chuveiro e calcular o seu consumo


Ar condicionado

  • Não deixar portas e janelas abertas em ambientes com ar condicionado
  • Manter os filtros limpos
  • Diminuir ao máximo o tempo de utilização do aparelho de ar condicionado
  • Colocar cortinas nas janelas que recebem sol direto


Geladeira

  • Só deixar a porta da geladeira aberta o tempo que for necessário
  • Regular a temperatura interna de acordo com o manual de instruções
  • Nunca colocar alimentos quentes dentro da geladeira
  • Deixar espaço para ventilação na parte de trás da geladeira e não utilizá-la para secar panos
  • Não forrar as prateleiras
  • Descongelar a geladeira e verificar as borrachas de vedação regularmente


Iluminação

  • Utilizar iluminação natural ou lâmpadas econômicas e apagar a luz ao sair de um cômodo; pintar o ambiente com cores claras


Ferro de passar

  • Juntar roupas para passar de uma só vez
  • Separar as roupas por tipo e começar por aquelas que exigem menor temperatura
  • Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa


Aparelhos em stand-by

  • Retirar os aparelhos da tomada quando possível ou durante longas ausências


Um projeto de microgeração fotovoltaica

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    Ou entre em contato com nossa equipe: Tel: (71) 2626.3005 ou E-mail: sac@ecoplanetenergy.com


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Tarifa de energia para novembro terá bandeira amarela

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Governo aciona bandeira amarela e conta de luz terá cobrança extra em novembro

bandeira-amarelaA Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (28) que os consumidores brasileiros vão voltar a pagar a taxa extra das bandeiras tarifárias a partir de novembro. No mês que vem, passa a vigorar a bandeira de cor amarela, o que implica na cobrança de R$ 1,50 para cada 100 kWh de energia consumidos.

A cobrança da taxa havia sido suspensa em abril deste ano, quando passou para a cor verde pela primeira vez desde que o sistema entrou vem vigor, em janeiro de 2015. A bandeira permaneceu verde até outubro, ou seja, por 7 meses.

Em nota, a Aneel justificou a mudança alegando que “a condição hidrológica está menos favorável” no país. Isso significa que a falta de chuvas levou à redução no armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas e, como consequência, foi necessário acionar um número maior de térmicas (usinas que produzem eletricidade por meio da queima de combustíveis) para atender à demanda por energia no país.

Em novembro, porém, houve mudança no sistema de formação de preço da energia no mercado de curto prazo. O sistema passou a considerar a vazão real de energia das usinas do nordeste, que estão sendo fortemente afetadas pela seca. Embora essas usinas estivessem gerando menos energia que a média histórica, o sistema anterior considerava o quadro dentro da normalidade na geração – o que mantinha os preços mais baixos. Com o cenário real de geração incluída no sistema, os preços de energia acabaram subindo. 

Inflação

tarifa-lampadaApós a Aneel decidir decretar bandeira tarifária amarela em novembro, cálculos do economista Fábio Romão, da LCA Consultores mostraram que essa mudança na cor da bandeira tarifária de verde para amarela em novembro deve provocar um impacto direto de cerca de 0,10 ponto porcentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano. Com isso, a projeção da consultoria para o IPCA de 2016 passou de 6,79% para 6,90%. “Podem ter desdobramentos também indiretos, mas é mais difícil mensurar”, disse.

Com a alteração, Romão modificou sua estimativa para o IPCA fechado de novembro de alta de 0,29% para 0,38%. Já a projeção para dezembro saiu de 0,63% para 0,65%.

Por enquanto, o economista segue estimando que o IPCA poderá fechar 2017 perto do centro da meta de 4,50%. Dados os alívios recentes, ele conta que recentemente diminuiu a projeção para a inflação do próximo ano de 5,10% para 5,00%. “Pode ser que tenha a volta da bandeira verde”, justificou.

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Consumidores sentem reajuste na conta de luz

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Consumidores já pensam em alternativas para economizar energia elétrica / Crédito – Bárbara Sales

A primeira fatura da conta de energia elétrica após o reajuste de 22% na tarifa da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) deixou os consumidores assustados. Apesar do aumento ser anunciado com antecedência, a maioria dos usuários ficou surpreso com a chegada da conta de luz neste mês.

“Já sabia que a conta aumentaria, mas não achei que fosse tanto. Senti bastante o reajuste. Sempre fazemos economia lá em casa, mas parece que isso não será suficiente”, afirma a diarista Isabel Loch, que costumava gastar entre R$ 70 e R$ 80 de energia elétrica, mas neste mês teve de pagar R$ 112, que somado ao aumento do consumo o valor da fatura ultrapassou os 50%.

A técnica em enfermagem Jamile Silva Marinho Souza também sentiu o reajuste no bolso. Segundo ela, a sua conta de luz ficou em torno de R$ 50 mais cara. “Sentimos muito a diferença. Não fica ninguém em casa durante o dia, só a noite, e o aumento foi muito alto”, diz.

Para compensar o reajuste, a família de Jamile já pensa em medidas para economizar. “Esse mês cortamos até o chuveiro elétrico para ver se no próximo mês a fatura diminui”, conta.

Apesar do consumo ser o mesmo, a diarista Eliane Freitas pagou R$ 60 a mais em sua conta de luz. “Eu gastava cerca de R$ 120 e esse mês paguei R$ 180. Assustou muito esse aumento, inclusive, vou reclamar porque fico o dia todo fora e não pode a conta vir tão alta assim”.

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O reajuste não afetou somente os consumidores domésticos, as indústrias também já começaram a sentir os reflexos do aumento. O diretor-presidente da Guabifios, Juliano Schumacher, afirma que a empresa acabou absorvendo o reajuste. “O aumento veio para todos, e como o mercado não mudou, o repasse do reajuste nos preços é impossível, pelo menos no setor têxtil. O que podemos fazer é tirar do lucro ou aumentar o prejuízo”.

Como o consumo da empresa não mudou, o reajuste aumentou o custo da industrialização. Segundo Schumacher, na fiação, os custos com energia elétrica vem antes da mão de obra. “É um reajuste significativo, principalmente para o têxtil. Hoje, é preciso da climatização dos motores para poder tocar as máquinas, além disso, para se fazer um bom fio há a necessidade de o ambiente estar climatizado. Para um bom produto, é exigido cada vez mais um ambiente adequado e isso gera um alto consumo de energia”, avalia.

O presidente da Associação Empresarial de Brusque (AciBr), Edemar Fischer, destaca a preocupação do setor empresarial com o reajuste.
“Todos estão com esse problema. É uma situação difícil, esse não era o momento de colocar um reajuste deste porte, e se o aumento era preciso, poderia ter sido feito de forma parcelada”.

Ele afirma que os reflexos do aumento poderão ser sentidos pelo consumidor a curto prazo. “Não temos suporte para segurar o reajuste sem passar ao consumidor. Isso terá um reflexo automático dentro das nossas vendas”.

Fonte: Município Dia a Dia 

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