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Ministério de Minas e Energia inaugura 1ª Usina de geração de energia solar
MME inaugura primeiro sistema fotovoltaico
Prédio do Ministério de Minas e Energia instala 154 painéis de captação e geração de energia solar. O primeiro sistema solar fotovoltaico da Esplanada dos Ministérios foi construído com investimento de R$ 400 mil e vai abastecer de 10% a 15% do consumo de energia do prédio.
Com o projeto, o MME passará a compensar parte da eletricidade que consome através de geração própria, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, incentivo disponível a toda a população brasileira.
A potência de geração da mini usina é de 69 kW, ou 60 kWp (quilowatts pico), que representa por volta de 5% a 7% do consumo do edifício, que equivale ao consumo de 23 residências de uma família média brasileira (3 a 4 pessoas consumindo 300kWh/mês).
A energia que vier a sobrar (por exemplo, o que for gerado nos finais de semanas e feriados) será entregue à distribuidora de energia elétrica local e esse crédito poderá ser utilizado em até 60 meses, conforme as regras vigentes para os sistemas de geração distribuída.
A energia elétrica gerada pelo sistema solar fotovoltaico no prédio do MME evitará a emissão de 6,4 toneladas de CO2 por ano na atmosfera. Considerando a vida útil do sistema, superior a 25 anos, um total de 161 toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas. Isso equivale a uma área de floresta de 3.000 m² (Considerando a média do fator de emissão de CO2 do grid nacional de janeiro a setembro de 2016).
Além disso, a geração de energia solar, limpa e renovável, é importante para o país atingir suas metas assumidas na COP 21. No acordo assinado no final de 2015, o país se comprometeu a expandir o uso doméstico de energia gerada por fontes renováveis, além da energia hídrica, para ao menos 23% da matriz elétrica, até 2030.
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FONTE: MME (Ministério de Minas e Energia) www.mme.gov.br / REPÓRTAR NBR
ENERGIA SOLAR FAZ EMPRESÁRIO DIMINUIR CONTA DE LUZ DE R$ 4 MIL PARA R$ 80
Proprietário de um posto de combustível instalou painéis solares no telhado e calcula que, em menos de oito anos, conseguirá recuperar valor investido.
Apesar de a tecnologia permitir o aproveitamento da luz do sol para gerar energia solar, oferecendo uma possibilidade de economia e de preservação do meio ambiente, os equipamentos não são populares porque ainda são caros. Mas isso não foi um obstáculo para um empresário do Recife que fez as contas e percebeu que, em oito anos, conseguirá pagar o investimento e, praticamente, não se preocupar mais com conta de luz. [Veja vídeo acima]
Fábio Lucena, dono de um posto de combustíveis na Avenida Norte, não pensou no valor do investimento, mas sim na economia de energia a longo prazo. A conta de luz do estabelecimento apenas não era mais cara do que a folha de pagamento dos funcionários: passava dos R$ 4 mil. Atualmente, após a instalação de painéis solares no telhado, a conta não chega a R$ 80.
Com a economia na conta de energia, o empresário conseguiu investir no posto. Além de ter ampliado o número de funcionários de 9 para 19 profissionais, aumentou o horário de funcionamento. Antes, o estabelecimento não abria aos domingos e fechava sempre às 22h. Agora funciona durante 24 horas, todos os dias da semana.
“Ainda vamos começar a pagar o financiamento, que tem carência de seis meses, e a parcela média vai dar R$ 4 mil por mês durante oito anos somente. O que eu gastava de energia já não gasto mais, pois meu projeto sobra energia. E utilizo na ampliação dos negócios do posto”, explica o empresário Fábio Lucena.
Instalação em casa
Em uma casa, o sistema de energia solar precisa, basicamente de um medidor especial, que garante que nada queime, deixando a energia solar em 220 volts, controlando a carga e evitando curtos-circuitos. Essa estrutura é vendida pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), mas apenas um profissional com um curso na área pode instalar esse sistema.
Os preços variam entre R$ 8 mil e R$ 10 mil para instalar em uma casa de 200 metros quadrados. “A Celpe supervisiona a instalação em relação à qualidade do medidor instalado. Com toda a instalação estando de acordo com as normas vigentes, a Celpe aprova, e a pessoa já começa a fornecer. Não é possível gerar sem o consentimento da Celpe”, orienta o professor Marcos André de Almeida.
Fonte: Reprodução/TV Globo – g1.globo.com
Pesquisa da Aneel mostra satisfação de quem optou por gerar a própria energia
Os que decidiram aderir à modalidade não se arrependeram
Quase a metade, 45%, optou por instalar a geração distribuída por preocupação com o desenvolvimento sustentável, e 29% visando o retorno financeiro.
Com os continuos aumentos das tarifas de consumo de energia elétrica no pais devido aos empréstimos feitos pelas instituições bancárias às distribuidoras e a reativação das usinas térmicas para suprir a demanda de consumo da população. Em meio a esse cenário desolador, a tendência já se tornou irreversível que possibilita o micro e minigeração cresça no país.
O acesso dos produtores de micro e minigeração aos sistemas de distribuição, que foi regulamentado há mais de dois anos e três meses pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), ainda não deslanchou no Brasil. As más condições de financiamento à atividade e os encargos tributários impostos a ela pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz, composto por representantes do Ministério da Fazenda e das secretarias de Fazenda dos estados), e a própria política de controle tarifário pelo governo impedem o avanço dessa matriz.
Ainda assim, pesquisa realizada pelo órgão regulador aponta que os que decidiram aderir à modalidade não se arrependeram. “Para 52% dos consumidores com geração própria que responderam à pesquisa, uma economia na conta de luz, de pelo menos 50%,apareceu já no mês seguinte à instalação do sistema”, ressaltou ao jornal Brasil Econômico o especialista em regulação da Aneel Marco Aurélio Lenzi Castro.
A pesquisa, realizada por meio do site do órgão regulador para avaliar os efeitos da Resolução Normativa nº 482/2012, que regulamentou a modalidade, apontou que 98%consideram-se satisfeitos por terem instalado o sistema de geração distribuída. Dos 44 que responderam, 88% optaram pela geração solar, 10% pela eólica e 2% por biomassa. Quase a metade, 45%, optou por instalar a geração distribuída por preocupação com o desenvolvimento sustentável, e 29% visando o retorno financeiro.
Perspectivas favoráveis
As perspectivas agora são favoráveis ao avanço das suas principais matrizes. “O leilão de energia de reserva, marcado para 31 de outubro, prevê a contratação de energia solar, eólica e de biomassa. Nossa expectativa é de que o aumento da demanda terá impacto positivo na cadeia produtiva do setor”, afirmou Souaia. Sócia da área de energia do Veirano Advogados, Roberta Bassegio concorda que a modalidade tende a se tornar um investimento mais compensador.
Estudos realizados pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), com base no comportamento dos mercados de outros países, apontaram que esse número poderia se multiplicar por mil, ou seja, chegar a 300 mil unidades até 2030.
Fonte: Eco D - ecodesenvolvimento.org
CONTA DE LUZ mais cara em 2016 devido a Redução na Capacidade das Usinas
A redução na capacidade das usinas hidrelétricas deve elevar mais as tarifas de energia neste ano. Pelos critérios já definidos pelo governo (que já foram apresentados ao setor no, 11/12/15), a quantidade de eletricidade que cada unidade pode fornecer, a chamada garantia física, deve cair até 10%.
A revisão reflete um volume menor de água nas usinas, por causa de seca, desvio de água ou acúmulo de sedimento nas represas (assoreamento). A medida atinge inclusive usinas que renovaram as concessões sob as regras definidas pelo governo em 2012 e, portanto, vendiam a preços menores.
Sem parte dessa energia mais barata, as distribuidoras precisarão suprir seus consumidores com eletricidade de hidrelétricas, térmicas e eólicas que produzem energia mais cara. Como o plano do governo ainda será discutido, não há estimativa de quanto pode subir a tarifa.
Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, a energia subiu em média no país 52,30%, segundo o IBGE.
Atraso
O prazo para a reavaliação da capacidade das usinas venceu no final de 2014.
Por causa do atraso, o Tribunal de Contas da União determinou que o Ministério da Energia apresentasse um plano de reavaliação. Segundo o órgão, o plano deveria ter concluído em 2004, mas o ministério conseguiu adiá-lo em dez anos. Desde então, o país acumula um deficit na geração de energia de aproximadamente 3.500 megawatts, cerca de 7% da capacidade de geração das hidrelétricas.
Para suprir essa deficiência, desde 2008 o governo passou a leiloar o que chama “energia de reserva”, a um custo de R$ 54 bilhões até 2013, valor que será pago ao longo de 20 anos. Outros custos relacionados à produção dessas usinas que já somam R$ 1,8 bilhão, sem contar valores de 2014 e 2015.
Contrapartida
As empresas geradoras afirmam que vão perder receita e esperam que o governo ofereça contrapartidas.
A principal proposta é que a eletricidade produzida por usinas térmicas por determinação do ONS (Operador Nacional do Sistema), para compensar uma redução da geração hidrelétrica, não seja cobrada dessas usinas. Em 2015, essa compensação custou R$ 15 bilhões, segundo o Instituto Acende Brasil.
O setor elétrico também critica os órgãos ambientais por serem “muito rígidos” ao fornecerem as licenças necessárias para a construção de novas unidades geradores e transmissoras e, ao mesmo tempo, serem “frouxos” ao fiscalizarem desvios ilegais de água e desmatamentos perto de rios e reservatórios.
Energia mais cara
Redução da capacidade das usinas deve afetar tarifa
Como é hoje:
> 88% da energia que chega ao consumidor vem de usinas com custo mais caro de geração. São novas hidrelétricas, térmicas, eólicas, etc
> 12% vem de hidrelétricas mais baratas, cujas concessões foram renovadas em 2012
O que vai acontecer:
Ministério de Minas e Energia irá recalcular a capacidade de geração de todas as usinas. Entidades privadas acreditam que haverá uma redução de até 10% da capacidade das hidrelétricas
Por que será feito o recálculo?
Porque o nível de água nas hidrelétricas está baixo devido à falta de chuvas, desvios de água e assoreamento dos reservatórios
A conta de luz vai subir?
Provavelmente, porque uma parte maior da energia terá que ser gerada pelas usinas caras
Machado da Costa
Fonte: Folha de S. Paulo
IPTU-Verde motiva a instalação de energia solar
Fonte: A Tarde
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