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Reajuste na conta de luz deve ser de 40% em 2015

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Para consumidores de alta tensão, o efeito médio será 48,85%

Os aumentos nas tarifas de energia, aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), não mudaram a expectativa do Ministério de Minas e Energia (MME), da média de reajuste das contas de luz não superarem 40%, em 2015. A informação é do ministro Eduardo Braga, que participou da cerimônia de posse de Vital do Rêgo Filho no Tribunal de Contas da União.

Ministério mantém expectativa de reajuste médio nos preços das contas de luz de, no máximo, 40% em 2015 (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

Ministério mantém expectativa de reajuste médio nos preços das contas de luz de, no máximo, 40% em 2015 (Foto: Arquivo/Agência Brasil)

“Na realidade, o que está acontecendo é que houve alguns reajustes que aconteceram ordinários, anteriores ao processo de renegociação do financiamento” de R$ 17,8 bilhões, feitos por distribuidoras de energia junto a bancos, em 2013, disse o ministro.

Ele acrescentou que para os próximos 12 meses o governo acredita que o impacto dos reajustes será o já divulgado. “Teremos de esperar as compensações desses números nos próximos reajustes para termos o reajuste médio. Continuamos dizendo que, pelos estudos do MME, os reajustes médios serão inferiores a esse número [40%]”, acrescentou. Entre os reajustes anunciados pela Aneel, o da CPFL Jaguari foi o mais alto, com um efeito médio de 45,4%. Para consumidores de alta tensão, o efeito médio será 48,85%.

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Segundo o diretor da agência, Romeu Rufino, esse aumento não indica uma tendência. Ele disse que se trata de uma situação específica de uma distribuidora que vinha cobrando valores mais baixos.os do MME, os reajustes médios serão inferiores a esse número [40%]”, acrescentou. Entre os reajustes anunciados pela Aneel, o da CPFL Jaguari foi o mais alto, com um efeito médio de 45,4%. Para consumidores de alta tensão, o efeito médio será 48,85%.

Sobre a saída da presidenta da Petrobras, Maria das Graças Foster, o ministro evitou fazer qualquer comentário. Ela e cinco diretores da empresa renunciaram ao cargo.
O Conselho de Administração da companhia se reúniram na segunda semana do fevereiro 2015 para a escolha dos novos executivos que ficarão no comando da companhia.

Fonte: Correio 24 horas

Consumidores sentem reajuste na conta de luz

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Consumidores já pensam em alternativas para economizar energia elétrica / Crédito – Bárbara Sales

A primeira fatura da conta de energia elétrica após o reajuste de 22% na tarifa da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) deixou os consumidores assustados. Apesar do aumento ser anunciado com antecedência, a maioria dos usuários ficou surpreso com a chegada da conta de luz neste mês.

“Já sabia que a conta aumentaria, mas não achei que fosse tanto. Senti bastante o reajuste. Sempre fazemos economia lá em casa, mas parece que isso não será suficiente”, afirma a diarista Isabel Loch, que costumava gastar entre R$ 70 e R$ 80 de energia elétrica, mas neste mês teve de pagar R$ 112, que somado ao aumento do consumo o valor da fatura ultrapassou os 50%.

A técnica em enfermagem Jamile Silva Marinho Souza também sentiu o reajuste no bolso. Segundo ela, a sua conta de luz ficou em torno de R$ 50 mais cara. “Sentimos muito a diferença. Não fica ninguém em casa durante o dia, só a noite, e o aumento foi muito alto”, diz.

Para compensar o reajuste, a família de Jamile já pensa em medidas para economizar. “Esse mês cortamos até o chuveiro elétrico para ver se no próximo mês a fatura diminui”, conta.

Apesar do consumo ser o mesmo, a diarista Eliane Freitas pagou R$ 60 a mais em sua conta de luz. “Eu gastava cerca de R$ 120 e esse mês paguei R$ 180. Assustou muito esse aumento, inclusive, vou reclamar porque fico o dia todo fora e não pode a conta vir tão alta assim”.

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O reajuste não afetou somente os consumidores domésticos, as indústrias também já começaram a sentir os reflexos do aumento. O diretor-presidente da Guabifios, Juliano Schumacher, afirma que a empresa acabou absorvendo o reajuste. “O aumento veio para todos, e como o mercado não mudou, o repasse do reajuste nos preços é impossível, pelo menos no setor têxtil. O que podemos fazer é tirar do lucro ou aumentar o prejuízo”.

Como o consumo da empresa não mudou, o reajuste aumentou o custo da industrialização. Segundo Schumacher, na fiação, os custos com energia elétrica vem antes da mão de obra. “É um reajuste significativo, principalmente para o têxtil. Hoje, é preciso da climatização dos motores para poder tocar as máquinas, além disso, para se fazer um bom fio há a necessidade de o ambiente estar climatizado. Para um bom produto, é exigido cada vez mais um ambiente adequado e isso gera um alto consumo de energia”, avalia.

O presidente da Associação Empresarial de Brusque (AciBr), Edemar Fischer, destaca a preocupação do setor empresarial com o reajuste.
“Todos estão com esse problema. É uma situação difícil, esse não era o momento de colocar um reajuste deste porte, e se o aumento era preciso, poderia ter sido feito de forma parcelada”.

Ele afirma que os reflexos do aumento poderão ser sentidos pelo consumidor a curto prazo. “Não temos suporte para segurar o reajuste sem passar ao consumidor. Isso terá um reflexo automático dentro das nossas vendas”.

Fonte: Município Dia a Dia 

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Crise hídrica aumenta procura por energia solar

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A energia solar como fonte de geração de eletricidade já é uma realidade em diversos países, que nos últimos anos vem aumentando a capacidade instalada deste tipo de energia. Na Europa, a Alemanha e a Itália aparecem como referência em geração solar. Entre os países que mais investiram no setor nos últimos dois anos está a China. Já no Brasil, a energia solar nem aparece na composição da matriz energética do país. Hoje, quase 70% da geração de energia no Brasil vêm das hidrelétricas, 27,1% das termoelétricas, 1,7% da nuclear e 1,4% da eólica. Os dados atualizados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Diante da crise que o Brasil enfrenta com a falta de chuva, entra em discussão novamente a utilização da energia solar. Hewerton Martins, Presidente da Solar Energy, fala do crescimento pela procura dessa energia e as vantagens para a redução final da conta de luz. Confira:


Confira na íntegra a entrevista.

Climatempo: Diante da crise que o país enfrenta com a falta de chuva, entra em pauta novamente a utilização e investimento em outros tipos de energia, como a solar. Por que esse tipo de energia ainda é pouca utilizada no Brasil? Por que não existe maior investimento neste setor?

Solar Energy: Não há uma divulgação sobre a possibilidade de geração de energia através do sol. Nos últimos cinco anos a gente poderia ter começado uma divulgação e incentivo por parte do governo. Não há porque as políticas são para vias hidrelétricas. Agora com a crise hídrica, a energia solar está acontecendo por uma iniciativa privada, pelo próprio usuário que está buscando essa geração porque está vendo todos os dias na mídia notícia da falta de água e a possibilidade eminente de falta de energia.

Climatempo: A procura por captação de energia solar cresceu com a crise hídrica? Ou ainda existe muita dúvida, desconfiança da eficiência dessa energia?

Solar Energy: Houve uma redução na conta de luz em 2013 e apenas as pessoas que gostavam, achavam interessante, conheciam fora do país é que buscavam isso. A partir desse reajuste e mudança da política, agora a partir de janeiro, nós tínhamos quatro a cinco projetos por mês e hoje nós temos quatro por dia. Uma curva de crescimento exponencial, mas mais porque a mídia está colocando que existe a geração de energia elétrica solar e também porque a tarifa teve um reajuste estrondoso na conta do consumidor do setor residencial e do setor empresarial. Havia no começo um entendimento do que era aquecimento solar, as pessoas achavam que era isso, depois começou o entendimento do que era geração de energia elétrica. Alguns acham que energia solar é para cobrir apagão e existe tecnologia de energia solar para armazenamento em baterias e existe energia para gerar a redução no consumo mensal. Essa energia chama energia distribuída a partir de uma resolução da ANEEL de abril de 2012, que você gera essa energia, injeta na rede da concessionária e usa essa energia à noite. Se você estiver usando durante o dia, você deixa de comprar da concessionária, é o chamado auto-consumo.

Climatempo: Para uma pessoa comum que queira implementar a captação de energia solar em casa, no escritório ou até em sua empresa, quais são as dificuldades e vantagens?

Solar Energy: O fundo de sustentabilidade para financiar isso viabilizou a compra parcelada. Para uma residência às vezes acaba ficando pesado, 20 mil, 25 mil, um casa de classe média. Mas, quando tem a possibilidade de financiar ela pode com a própria economia do primeiro mês já pagar parte do financiamento. Mas, depois vai usar um sistema que tem uma vida útil de 25 anos. O sistema solar fotovoltaico tem duas tecnologias: o off grid, que tem o elemento bateria e exigiria manutenção e o sistema on grid conectado a rede. Esse no caso, tem o painel solar fotovoltaico, ele transforma esse energia igual a energia que a gente usa na tomada e você já consome. O excedente ele deposita na rede da concessionária no mesmo sistema elétrico que já está instalado na casa. Então a manutenção é só a limpeza dos módulos. Se você está numa região de muita poluição a cada seis meses precisa fazer um sistema de limpeza.

Instalação de painéis solares.

Instalação de painéis solares.

Fonte: Redação Climatempo por Maria Clara Machado

Energia Solar Bombeia Água no Piauí

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Projeto que envolve parceria entre a USP e a Universidade Federal do Piauí gera eletricidade para irrigar lavouras

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O sertão vai virar mar, como dizia Antonio Conselheiro? Nem tanto. Mas regiões semiáridas estão se transformando em verdadeiros oásis graças a um projeto que captura energia solar – abundante na região – para bombear água do subsolo e irrigar plantações. Chamado “Sol e Água no Sertão”, o projeto é uma iniciativa do Instituto Piauí Solar, que instalou dez placas de captação de energia solar na Comunidade Exu, em Oeiras, região do centro-sul piauiense, para gerar a energia que move uma bomba de água.

Cerca de mil metros de canos em sistema de gotejamento irrigam plantações de frutas e legumes, garantindo a produção de alimentos para os habitantes da região. A energia fotovoltaica, além de limpa e renovável, preenche carências de regiões afastadas onde a distribuição de energia elétrica é precária ou mesmo inexistente. Segundo destaca o IPS, o diferencial desse projeto, único no Piauí, é a utilização de um dispositivo para acoplar os painéis fotovoltaicos a uma motobomba trifásica (todos fabricados no país), barateando o sistema e facilitando a manutenção e troca de equipamentos. O projeto foi desenvolvido com apoio do Laboratório de Sistemas Fotovoltaicos da Universidade de São Paulo e instituições locais (CEFAS, FUNDED e SEMA).

A Universidade Federal do Piauí também se une a esse esforço, desenvolvendo projetos que utilizam energias alternativas, como o de Revitalização de Kit Solar, para captação de energia solar por meio de placas fotovoltaicas, que convertem radiação solar em energia elétrica, alimentam luminárias e coletam dados; o de Dimensionamento de Sistema Fotovoltaico Conectado à Rede, que visa realizar estudos e cálculos necessários para propor a instalação de uma pequena usina solar fotovoltaica no campus; e o de Desenvolvimento de Modelos de Bateria, utilizado para simulações de sistemas fotovoltaicos isolados.

Com grande incidência solar praticamente o ano inteiro, o Piauí ainda não aproveita todo esse potencial, na opinião do professor Marcos Lira, do curso de engenharia elétrica da UFPI. Para ele, é necessária uma interação entre governo, empresas e universidades para desenvolver projetos de energias renováveis.

Fonte: Globo.com (Epóca Negócios)

Conheça brasileiros que produzem a energia que consomem

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No Brasil, a geração de eletricidade sempre foi uma atividade exclusiva de governo ou de empresas. Agora, essa realidade começa a mudar e o cidadão que produzir energia pode ganhar um bom desconto na conta de luz.

o cidadão pode produzir sua propria energia e ganhar um bom desconto na conta de luz.

o cidadão pode produzir sua propria energia e ganhar um bom desconto na conta de luz.