Bairro nobre de SP ganha ‘lixeiras’ que funcionam com energia solar
Equipamentos foram instalados nas ruas dos Jardins.
Ao custo de R$ 8 mil, papeleira pode armazenar até 600 litros de resíduos
Ruas dos Jardins, bairro nobre de São Paulo, ganharam papeleiras sustentáveis que funcionam com energia solar. As papeleiras são lixeiras exclusivas para o descarte de papel. As big bellys, como são chamadas, são dotadas de sensor que avisa via SMS quando está vazia, com 80% de sua capacidade ocupada ou quando está totalmente cheia.
Além disso, pode armazenar até 600 litros de resíduos sem necessidade de manutenção, já que conta com um compactador automático, alimentado por um painel solar instalado no seu topo. Todas possuem sistema de alarme contra vandalismo e de prevenção contra vazamento de chorume ou contato com animais.
Cada uma têm um custo médio de R$ 8 mil, segundo fabricante do equipamento. Segundo a empresa, a papeleira precisa de apenas oito horas de sol para operar um mês inteiro. Dispostas de forma geograficamente racional, permitem que se faça a coleta do seu conteúdo de maneira otimizada, sem custos adicionais, inclusive de combustível.
São Paulo é a primeira cidade brasileira a implantar as novas lixeiras ecológicas, as quais já existem em cidades como Boston, Nova Iorque e Chicago, nos EUA.
Por enquanto, trata-se de um projeto piloto do fabricante com a Associação de Lojistas dos Jardins, mas há a intenção de levá-lo para outras regiões da cidade, dependendo dos resultados dos estudos que estão sendo realizados, como a adesão e o cuidado da população com o equipamento.
Entre outras vantagens, a papeleira evita esgotamento rápido da capacidade de armazenamento, impacto na operação da equipe que faz a manutenção, a eliminação dos problemas com papeleiras onde a demanda de resíduo é maior, a eliminação de sacos de lixo de papeleiras nas ruas e o aumento da capacidade equivalente a 12 papeleiras convencionais.
Fonte: G1.Globo-São Paulo
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