Aneel aprova aumenta na conta de luz

Conta de energia mais cara para consumidores do Nordeste a partir de 22 abril.

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Reajuste entra em vigor a partir do dia 22 de abril em toda a Bahia (Foto: Mila Cordeiro/A Tarde)

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou na terça-feira (19/04) o aumento das tarifas de energia de quatro distribuidoras que atendem estados do Nordeste. Os reajustes entram em vigor na sexta-feira (22) e atingem consumidores da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Os baianos mal puderam comemorar o anúncio do fim da cobrança extra no sistema de bandeiras tarifárias sobre as contas de energia.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mesma que deu a boa notícia da bandeira verde no final do mês passado, anunciou a aprovação do reajuste de 10,82% para as contas de consumidores residenciais da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba). Para o segmento industrial, o aumento será de 10,64%. A distribuidora atende 5,7 milhões de consumidores.

Para a Companhia Energética do Ceará (Coelce), que atende 3,4 milhões de consumidores, o aumento médio será de 12,97%. Para residências e comércio, a alta média será de 13,64%. Já para a indústria, a média do aumento será de 11,51%.

O aumento médio das tarifas da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) será de 7,73%. Para os clientes residenciais, a alta média será de 7,78%. Para as indústrias, será um pouco menor, de 7,61%. A distribuidora atende 1,3 milhão de clientes.

Para a Energisa Sergipe, que atende cerca de 735 mil clientes naquele estado, o aumento médio autorizado pela Aneel foi de 5,24%. Os clientes residenciais terão um aumento médio de 5,55%, enquanto a média do aumento para a indústria é de 4,74%.

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Todos os anos, as distribuidoras passam por um processo de reajuste de suas tarifas, que pode levar a aumento ou queda, dependendo do que for apurado pela Aneel.

Em 2015, a agência autorizou altos reajustes devido ao encarecimento da energia no país, provocado pela queda no nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país e o uso mais intenso de termelétricas (usinas que geram eletricidade mais cara porque funcionam por meio da queima de combustíveis como óleo e gás).

Fonte: Globo.com (Economia)

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